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Mortos no Rio têm entre 14 e 55 anos e metade tem mandado de prisão

115 civis são identificados entre as vítimas da operação no Rio de Janeiro; 14 a 55 anos, de várias regiões; 12 suspeitos teriam ligação com o Comando Vermelho, segundo redes sociais

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Da esq. para a dir., Fabiano Martins, Brendon César da Silva, Yuri dos Santos, Richard dos Santos, Jonas de Azeredo e Juan Marciel de Souza estão entre os mortos na operação no Rio de Janeiro (reprodução redes sociais)
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  • Mortes ocorridas durante operação policial no Rio de Janeiro tiveram 115 civis entre as vítimas, com idades entre 14 e 55 anos, maioria do estado, mas há registros de pessoas de Pará, Manaus, Feira de Santana, São Paulo e Vitória; pelo menos 10 casos sem registro de naturalidade.
  • A operação utilizou dados de redes sociais para ligar as vítimas ao Comando Vermelho (CV); entre doze suspeitos identificados, muitos não tinham antecedentes criminais, mas apresentavam indícios de relação com a facção, como apagamento de postagens e símbolos do CV.
  • Na análise das vítimas, cerca de um terço não possui registro do pai; Tiago Neves Reis, 26 anos, apareceu com bandeira vermelha em perfis, sugerindo vínculo com o CV. Kauã de Souza Rodrigues da Silva, 18 anos, não tinha antecedentes, mas redes sociais estavam inativas desde 2022, levantando suspeitas de ocultação de evidências.
  • Alessandro Alves Silva, 19 anos, utilizava vestimentas de camuflagem, típicas de operações de tráfico; Castanhal, homem que fugiu da prisão, teve esposa que publicou foto dele após a operação, acompanhando a movimentação dos suspeitos pela mata.
  • Contexto da operação envolve o Complexo da Penha, com a maioria das mortes; a investigação aponta uso crescente de redes sociais para mapear relações entre suspeitos e organizações criminosas, com mais de 95% dos perfis analisados apresentando ligações com o CV.

Mortes ocorridas em uma operação policial no Rio de Janeiro chamaram a atenção devido à identificação de 115 civis entre as vítimas, com idades variando de 14 a 55 anos. A maioria dos mortos é originária do estado do Rio, mas há registros de pessoas de outras regiões, como Pará, Manaus, Feira de Santana, São Paulo e Vitória. A diversidade geográfica é notável, com pelo menos 10 casos sem registro de naturalidade.

Durante a operação, a Polícia Civil utilizou dados de redes sociais para estabelecer vínculos entre os mortos e o Comando Vermelho (CV). Entre os 12 suspeitos identificados, muitos não tinham antecedentes criminais, mas apresentavam indícios de ligação com a facção. Perfis analisados mostraram comportamentos suspeitos, como o apagamento de postagens e a exibição de símbolos associados ao CV.

Análise das Vítimas

A análise revelou que cerca de um terço dos mortos não possui registro do pai. Um dos indivíduos, Tiago Neves Reis, de 26 anos, foi encontrado com perfis que exibiam uma bandeira vermelha, sugerindo sua conexão com o CV. Já Kauã de Souza Rodrigues da Silva, de 18 anos, não tinha registros criminais, mas suas redes sociais estavam inativas desde 2022, o que levantou suspeitas sobre tentativas de ocultar evidências.

Outro caso é o de Alessandro Alves Silva, de 19 anos, que utilizava vestimentas de camuflagem, típicas de operações de tráfico. A polícia também monitorou a movimentação de suspeitos na mata, incluindo um homem conhecido como Castanhal, que havia fugido da prisão e cuja esposa publicou uma foto dele após a operação.

Contexto da Operação

A operação policial no Complexo da Penha, onde a maioria das mortes ocorreu, é parte de uma estratégia mais ampla de combate ao tráfico de drogas na região. A utilização de redes sociais como ferramenta de investigação tem sido uma prática crescente, permitindo à polícia mapear conexões entre suspeitos e organizações criminosas. Mais de 95% dos perfis analisados apresentaram ligações com o Comando Vermelho, evidenciando a complexidade do cenário de segurança pública no estado.

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