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Betabloqueadores: a solução rápida para a ansiedade que pode trazer riscos sérios

Betabloqueadores, usados para problemas cardíacos, geram polêmica após Robert Downey Jr. revelá-los como "calmantes" no Globo de Ouro 2024. Especialistas alertam sobre os riscos do uso sem prescrição médica e a importância de um tratamento adequado para a ansiedade.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
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Robert Downey Jr. revelou que usou um betabloqueador antes do Globo de Ouro 2024, o que gerou discussões sobre o uso desses medicamentos para controlar a ansiedade sem receita médica. Os betabloqueadores, como propranolol, atenolol e metoprolol, são normalmente usados para problemas cardíacos, pois bloqueiam a adrenalina e ajudam a reduzir a frequência cardíaca e a pressão arterial. Embora possam aliviar sintomas físicos da ansiedade, como taquicardia e tremores, eles não tratam a causa da ansiedade. Especialistas alertam que o uso sem supervisão médica pode ser perigoso, pois pode esconder problemas de saúde, causar pressão baixa e levar a dependência psicológica. O tratamento da ansiedade deve ser feito com acompanhamento médico e psicológico, incluindo terapia e outras práticas saudáveis, já que os betabloqueadores apenas mascaram os sintomas sem resolver o problema de fundo.

Robert Downey Jr. e o debate sobre betabloqueadores para ansiedade

O ator Robert Downey Jr. revelou ter usado betabloqueador antes do Globo de Ouro 2024, reacendendo a discussão sobre o uso desses medicamentos para controlar a ansiedade sem prescrição médica. A prática, divulgada em vídeos nas redes sociais, levanta questões sobre segurança e eficácia.

Os betabloqueadores, como propranolol, atenolol e metoprolol, são tradicionalmente indicados para problemas cardíacos, como pressão alta e arritmias. Eles atuam bloqueando a ação da adrenalina, reduzindo a frequência cardíaca e a pressão arterial.

Como os betabloqueadores atuam na ansiedade?

Segundo o cardiologista Marcelo Bergamo, os betabloqueadores inibem a ação da adrenalina, controlando os sintomas físicos da ansiedade, como taquicardia e tremores. O psiquiatra Tales Alberto Giannico Cordeiro explica que essa ação pode dar uma falsa sensação de controle, mas não trata a causa da ansiedade.

Embora não curem a ansiedade, os betabloqueadores podem ser prescritos em casos específicos, como ansiedade de desempenho, com acompanhamento médico. O uso é recomendado para controlar sintomas físicos em momentos pontuais, mas não para transtornos generalizados.

Riscos do uso sem prescrição

Especialistas alertam para os perigos do uso de betabloqueadores sem orientação médica. A automedicação pode mascarar problemas cardíacos, causar pressão baixa, agravar asma e diabetes, além de interagir com outros medicamentos.

O uso contínuo e indiscriminado pode alterar a resposta do corpo ao estresse e causar dependência psicológica. A interrupção abrupta pode provocar o efeito rebote, com aumento da pressão e frequência cardíaca.

Tratamento adequado para a ansiedade

O tratamento da ansiedade deve ser multidisciplinar e individualizado, com acompanhamento médico e psicológico. Além de medicações, como antidepressivos, são recomendadas terapia, técnicas de relaxamento, exercícios físicos, alimentação balanceada e sono regulado.

“Tomar um betabloqueador para a ansiedade é como tomar um analgésico para uma fratura sem imobilizar o osso”, compara o psiquiatra Tales Cordeiro, reforçando que o medicamento apenas mascara o problema, sem resolvê-lo.

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