O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou da Campanha Lava-Pés em São Paulo, que visa alertar sobre os riscos do diabetes e prevenir complicações como feridas e amputações. O evento ocorreu no Espaço de Cultura e Convivência Irmão Pedro Betancur e ofereceu exames e orientações sobre cuidados com os pés para pessoas com diabetes. A campanha, que acontece de 16 a 24 de abril em várias cidades do Brasil, já é realizada desde 2014 em Caruaru (PE). O Brasil tem cerca de 20 milhões de pessoas com diabetes, e 25% delas podem desenvolver úlceras nos pés. Entre janeiro de 2024 e fevereiro de 2025, foram registradas mais de 4 mil amputações relacionadas à doença. O tratamento do pé diabético no SUS custa cerca de R$ 586 milhões por ano. O Ministério da Saúde também está melhorando o tratamento do diabetes, incluindo novos medicamentos e insulinas.
Ministério da Saúde lança campanha de prevenção ao pé diabético em São Paulo
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta quinta-feira (17) da Campanha Lava-Pés, em São Paulo, com o objetivo de alertar sobre os riscos do diabetes e prevenir complicações como feridas, infecções e amputações. A ação ocorreu no Espaço de Cultura e Convivência Irmão Pedro Betancur, no Belenzinho.
Durante o evento, pessoas com diabetes mellitus realizaram avaliação do “pé diabético”, receberam orientações sobre alimentação e saúde bucal, além de aferição de pressão arterial e glicemia capilar. Padilha destacou a importância do cuidado desde o início para evitar situações graves.
A campanha, que ocorre entre 16 e 24 de abril em diversas cidades do Brasil, conta com apoio de secretarias de saúde, universidades e entidades da sociedade civil. A iniciativa já é realizada desde 2014 em Caruaru (PE), com a Universidade Federal de Pernambuco.
O Brasil registra um alto índice de diabetes, com cerca de 20 milhões de pessoas afetadas. Dados do Ministério da Saúde apontam que 10,2% da população brasileira convive com a doença. O pé diabético é uma complicação grave, com 25% dos pacientes desenvolvendo úlceras nos pés ao longo da vida.
Entre janeiro de 2024 e fevereiro de 2025, foram registradas 4.227 amputações por diabetes no país. O tratamento do pé diabético no Sistema Único de Saúde (SUS) custa cerca de R$ 586 milhões ao ano.
O Ministério da Saúde tem fortalecido o tratamento integral do diabetes no SUS, incluindo insulinas humanas e análogas, além de medicamentos orais e injetáveis. Em 2024, a Conitec recomendou a ampliação do uso de insulinas análogas para pacientes com diabetes tipo 2. A incorporação do dapagliflozina ao Farmácia Popular também visa reduzir riscos cardiovasculares.