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Pais reconsideram compartilhar imagens de filhos nas redes sociais após polêmica

Denúncias de adultização de crianças nas redes sociais resultam em prisões e geram debate sobre os riscos da exposição infantil online

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Felca (Foto: Reprodução)
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  • O youtuber Felca denunciou a adultização de crianças nas redes sociais, resultando na prisão de influenciadores em Carapicuíba, São Paulo.
  • Hytalo Santos e seu marido foram detidos após investigações do Ministério Público da Paraíba.
  • A denúncia de Felca gerou discussão sobre os riscos da exposição infantil na internet, com especialistas alertando sobre abusos e impactos no desenvolvimento.
  • Influenciadoras como Rafa Brites e Monica Benini se manifestaram contra a exposição de crianças, ressaltando a importância de proteger a privacidade infantil.
  • Um estudo da UniCesumar indicou que a exposição excessiva pode prejudicar a dinâmica familiar e a saúde mental das crianças.

O youtuber Felca denunciou casos de adultização de crianças nas redes sociais, resultando na prisão de influenciadores envolvidos em exploração infantil. A ação ocorreu em Carapicuíba, São Paulo, onde Hytalo Santos e seu marido foram detidos. Santos era investigado pelo Ministério Público da Paraíba desde dezembro de 2024.

O vídeo de Felca gerou repercussão e reacendeu o debate sobre a exposição de crianças na internet. Especialistas alertam que fotos e vídeos da rotina infantil podem ser utilizados de forma abusiva, impactando o desenvolvimento das crianças. A influenciadora Rafa Brites manifestou apoio à denúncia e revelou que tem evitado compartilhar a intimidade do filho. Ela afirmou que a consciência sobre os riscos da exposição a levou a mudar seu perfil nas redes sociais, mesmo perdendo contratos publicitários.

Riscos da Exposição

A influenciadora Monica Benini também se posicionou contra a exposição infantil, enfatizando que não é necessário mostrar crianças para discutir maternidade ou vender produtos. O psicólogo Rodrigo Nejm, do Instituto Alana, destacou que imagens de crianças podem ser manipuladas e utilizadas em contextos criminosos. Ele recomenda que os pais questionem a intenção de publicar fotos e sugere o uso de grupos privados para compartilhar imagens.

A neuropedagoga Maya Eigenmann reforçou a necessidade de proteger as crianças da exposição nas redes sociais. Ela aconselha a não mostrar rostos, uniformes ou locais de estudo, para evitar vulnerabilidades. A especialista acredita que é fundamental estabelecer leis mais rigorosas sobre a exposição infantil online.

Consequências da Exposição

Um estudo da UniCesumar apontou que a exposição excessiva de crianças nas redes sociais pode prejudicar a dinâmica familiar e afetar a saúde mental infantil. O fenômeno, conhecido como sharenting, refere-se ao compartilhamento excessivo de imagens de crianças por seus pais. Especialistas recomendam que os pais solicitem autorização das crianças antes de publicar fotos, reconhecendo o direito à privacidade.

As orientações de segurança incluem evitar a criação de perfis para crianças e proteger contas com senhas seguras. Além disso, é essencial conversar com os filhos sobre os riscos da internet e estabelecer regras claras para o uso de dispositivos.

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