- Dois recém-nascidos prematuros morreram no Hospital San Maurizio, em Bolzano, Itália, possivelmente devido a uma infecção bacteriana do gênero Serratia.
- Inicialmente, suspeitou-se que a infecção poderia ter sido transmitida por uma mãe na unidade de terapia intensiva neonatal.
- Investigações recentes indicam que um detergente usado para limpeza no hospital pode estar contaminado, resultando na suspensão do produto em todos os hospitais da província.
- O Núcleo de Antifraudes e Saúde dos Carabinieri está realizando inspeções para identificar a origem da contaminação e pode abrir um inquérito por homicídio culposo.
- Dez recém-nascidos prematuros internados no hospital estão estáveis, e gestantes de risco foram transferidas temporariamente para o Hospital Santa Chiara, em Trento.
Dois recém-nascidos prematuros faleceram no Hospital San Maurizio, em Bolzano, Itália, possivelmente devido a uma infecção bacteriana. A bactéria identificada pertence ao gênero Serratia, que pode ser letal para bebês com sistema imunológico comprometido. Inicialmente, as autoridades suspeitaram que a infecção poderia ter sido transmitida por uma mãe na unidade de terapia intensiva neonatal.
Contudo, novas investigações sugerem que um detergente utilizado para a limpeza no hospital pode estar contaminado, levando à suspensão do produto em todas as unidades de saúde da província. O Núcleo de Antifraudes e Saúde (NAS) dos Carabinieri está realizando inspeções para determinar a origem da contaminação. A Empresa de Saúde do Alto Ádige informou que a suspensão do detergente é uma medida preventiva e que a investigação, conduzida em sigilo, pode resultar em um inquérito por homicídio culposo.
Atualmente, outros dez recém-nascidos prematuros internados no hospital estão estáveis. A maternidade e os demais setores do hospital continuam operando normalmente. Como precaução, gestantes de risco, especialmente aquelas com gestações abaixo da 32ª semana, foram transferidas temporariamente para o Hospital Santa Chiara, em Trento. Nos últimos dias, três pacientes foram transferidas, e uma delas deu à luz sem complicações. As autoridades seguem investigando a origem da bactéria e a segurança das unidades de terapia intensiva neonatal.