- Amanda Carlini perdeu seu filho, Vinícius, durante a gravidez, aos 22 semanas, e relatou a falta de sensibilidade do atendimento médico.
- A experiência a levou a descobrir que tinha trombofilia, uma condição genética que afetou sua saúde e a de suas irmãs.
- Após a perda, Amanda enfrentou a entrega do corpo do filho em condições dolorosas e, cinco anos depois, decidiu pela cremação devido ao término do prazo do jazigo.
- Graças ao diagnóstico de trombofilia, ela conseguiu ter dois filhos saudáveis: Gustavo, de 7 anos, e Natália, de 2.
- A experiência de perda e a luta pela saúde familiar transformaram sua vida, mostrando que é possível encontrar um novo caminho.
Amanda Carlini, aos 28 anos, viveu uma experiência devastadora ao perder seu filho, Vinícius, com 22 semanas de gestação. A dor da perda foi intensificada pela falta de sensibilidade do atendimento médico, que a deixou se sentindo abandonada. “Foi o descaso de um sistema, a dor de um abandono”, relatou.
Após essa tragédia, Amanda descobriu que tinha trombofilia, uma condição genética que poderia ter contribuído para a perda do filho. Essa descoberta não apenas impactou sua saúde, mas também a de suas irmãs. “Ele salvou a todos nós”, afirmou, referindo-se ao papel que Vinícius teve em sua vida e na saúde familiar.
A gestação de Amanda parecia promissora até que, após um episódio de mal-estar, ela percebeu que algo estava errado. O ultrassom confirmou a ausência de batimentos cardíacos. A partir desse momento, ela enfrentou uma série de situações dolorosas, incluindo a entrega do corpo do filho em uma sacola, com a orientação de “colocá-lo na geladeira”.
Cinco anos depois, Amanda enfrentou a difícil decisão de exumar o corpo de Vinícius devido ao término do prazo de locação do jazigo. Optou pela cremação, um processo que trouxe à tona novas dores. As cinzas do filho permanecem com ela, simbolizando a dor e a memória de um amor que nunca será esquecido.
Graças à descoberta da trombofilia, Amanda conseguiu ter dois filhos saudáveis: Gustavo, de 7 anos, e Natália, de 2. A experiência de perda e a luta pela saúde familiar transformaram sua vida, mostrando que, mesmo em meio à dor, é possível encontrar um novo caminho.