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Formação médica prioriza compromisso com a saúde e não interesses pessoais

Instituições privadas são essenciais para aumentar a formação médica no Brasil, que enfrenta carência de profissionais de saúde

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Estudantes do curso de medicina da faculdade Estácio em Juazeiro (BA) (Foto: Rafaela Araújo - 27.mai.25/Folhapress)
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  • A formação médica no Brasil é alvo de críticas, especialmente em relação às instituições privadas, que são acusadas de baixa qualidade.
  • Apesar das críticas, essas instituições são essenciais para aumentar o número de médicos, em um país com apenas 2,98 médicos por 1.000 habitantes, abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 3,70.
  • O Ministério da Educação (MEC) regula rigorosamente a criação e operação dos cursos de medicina, avaliando infraestrutura, corpo docente e projetos pedagógicos.
  • Dados do Ministério da Saúde indicam que o Brasil ocupa a 33ª posição entre 47 países em médicos por habitante, evidenciando a necessidade de mais profissionais de saúde.
  • As instituições privadas têm investido em tecnologia e metodologias inovadoras, contribuindo para a formação de médicos qualificados, que enfrentam processos rigorosos de residência médica e avaliações como o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed).

A formação médica no Brasil enfrenta um intenso debate, especialmente sobre a qualidade das instituições privadas. Embora frequentemente criticadas, essas instituições desempenham um papel crucial na ampliação da formação de médicos, em um cenário onde o país possui apenas 2,98 médicos por 1.000 habitantes, abaixo da média da OCDE, que é de 3,70.

O Ministério da Educação (MEC) exerce um controle rigoroso sobre a criação e a operação dos cursos de medicina. Esse processo inclui a avaliação da infraestrutura, do corpo docente e do projeto pedagógico das instituições. Além disso, as faculdades privadas têm se adaptado às políticas públicas que visam a fixação de médicos em áreas vulneráveis. Ignorar essa contribuição é desconsiderar uma parte significativa da solução para a carência de profissionais de saúde.

Dados da Demografia Médica 2025, do Ministério da Saúde, revelam que o Brasil ocupa a 33ª posição entre 47 países avaliados em termos de médicos por habitante. Essa realidade exige uma resposta estruturada, e as instituições privadas têm se mostrado essenciais nesse contexto. Todos os formandos, independentemente da natureza da instituição, enfrentam rigorosos processos de residência médica e avaliações como o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed).

A generalização de que médicos formados em instituições privadas são despreparados é uma visão distorcida. Muitas dessas instituições têm investido em tecnologia e metodologias inovadoras, superando, em alguns casos, a agilidade de cursos públicos. O foco deve ser a oferta responsável de educação médica, com a supervisão adequada do Estado, para garantir a qualidade no atendimento à saúde da população.

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