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Influenciador revela algoritmo P e discute ‘adultização’ de crianças nas redes sociais

Especialistas alertam para os perigos do algoritmo P, que expõe crianças a conteúdos sexualizados nas redes sociais rapidamente

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O algoritmo P também entrou no radar após o influenciador Felca denunciar a dinâmica de exposição de crianças nas redes (Foto: Adobe Stock)
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  • O influenciador Felca revelou preocupações sobre o algoritmo P, que recomenda conteúdos sensíveis em redes sociais.
  • Esse algoritmo expõe crianças a material sexualizado rapidamente após interações mínimas.
  • Especialistas, como Eliana Loureiro, alertam que a personalização de conteúdo pode disseminar fake news e material extremista.
  • Felca também mencionou o uso de termos específicos que facilitam a troca de conteúdo pornográfico entre pedófilos.
  • Para proteger crianças, especialistas recomendam ajustes nas configurações das redes sociais e o uso de controles parentais.

Algoritmo P e os Riscos da Adultização Infantil

A discussão sobre a adultização infantil e os perigos da exposição de crianças nas redes sociais ganhou novo impulso com a revelação do influenciador Felca sobre o algoritmo P. Esse mecanismo, utilizado por plataformas como Facebook e Instagram, recomenda conteúdos sensíveis, expondo crianças a material sexualizado rapidamente após interações mínimas.

Felca destacou que, ao criar um perfil novo e interagir com vídeos, o algoritmo direciona o usuário para conteúdos cada vez mais explícitos. Eliana Loureiro, professora da FAAP e da ESPM, explica que os algoritmos personalizam o conteúdo com base nas interações dos usuários, o que pode levar à disseminação de fake news e conteúdos extremistas.

Estratégias de Segmentação

O influenciador também alertou sobre o uso de termos específicos, como “trade”, que facilitam a troca de conteúdo pornográfico entre pedófilos. Essa prática evidencia como as redes sociais podem ser manipuladas para segmentar públicos maliciosos. Loureiro afirma que o uso de hashtags e a interação com perfis influenciam diretamente a distribuição de material prejudicial.

A falta de transparência nos algoritmos é uma preocupação crescente entre especialistas. Leila Bergamasco, professora de Ciência da Computação, ressalta que os códigos das plataformas não são abertos, dificultando a compreensão de como funcionam. Mesmo sinalizando conteúdos indesejados, os algoritmos tendem a insistir na exibição de material similar.

A Influência da Inteligência Artificial

Outro fator que agrava a situação é a utilização da inteligência artificial na manipulação de imagens, facilitando a criação de conteúdos sexualizados. Bergamasco recomenda que pais e crianças evitem publicar fotos que possam ser exploradas, como aquelas em trajes de banho. Apenas o YouTube Kids tenta mitigar esses riscos, não monetizando vídeos com roupas curtas ou maquiagem excessiva.

Para proteger as crianças, especialistas sugerem ajustes nas configurações das redes sociais e a ativação de controles parentais. Essas medidas podem ajudar a monitorar o tempo de uso e a atividade online, reduzindo a exposição a conteúdos prejudiciais.

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