- O Parque Ibirapuera tem registrado casos de agressões e assédio, especialmente contra mulheres, durante atividades físicas.
- A concessionária Urbia anunciou a instalação de postos fixos de vigilância e o aumento do patrulhamento após incidentes, incluindo a agressão à corredora Gleice Koyama.
- Gleice Koyama foi atingida por um soco enquanto finalizava um treino de quinze quilômetros e precisou de atendimento médico.
- A Urbia já possui duzentas e quarenta e oito câmeras de monitoramento e a Secretaria de Segurança Pública do Estado intensificou a segurança na área.
- Vítimas têm compartilhado suas experiências nas redes sociais, relatando agressões durante treinos, o que gerou um clamor por mais segurança no parque.
Recentes relatos de agressões e assédio no Parque Ibirapuera, especialmente contra mulheres, têm gerado preocupação entre frequentadores e autoridades. A concessionária Urbia, responsável pela administração do parque, anunciou a instalação de postos fixos de vigilância e o reforço no patrulhamento após casos alarmantes, incluindo a agressão à corredora Gleice Koyama, que foi atingida por um soco durante um treino.
A Urbia declarou em suas redes sociais que repudia veementemente qualquer forma de violência e enfatizou que o parque deve ser um espaço seguro para todos. A concessionária já conta com 248 câmeras de monitoramento integradas às forças policiais, que atuam 24 horas por dia. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública do Estado intensificou a atuação no entorno do parque, enquanto a Secretaria Municipal de Segurança Urbana aumentou o patrulhamento nos horários de maior movimento.
Gleice Koyama, de 41 anos, relatou que foi surpreendida por um golpe próximo ao olho direito enquanto finalizava um treino de 15 km. Ela descreveu o momento de desespero ao perceber o ferimento e a necessidade de buscar ajuda médica. Outros casos de agressão também foram registrados, como o de Noelle Pessoa, que sofreu uma colisão com um corredor, e de Mary Alencar Lopes, que quebrou o braço após ser empurrada por um atleta.
As redes sociais têm sido um espaço para que as vítimas compartilhem suas experiências. Uma corredora mencionou ter recebido uma cotovelada de um homem durante seu treino, enquanto outra mulher relatou um ciclista que agrediu uma corredora com um tapa nas costas. Esses incidentes têm gerado um clamor por medidas mais eficazes de segurança no parque, que é um dos mais frequentados da cidade.