- O livro “En Andar por Andar”, de Adriana Herreros, será lançado em 4 de setembro de 2025.
- A autora defende a caminhada como uma atividade prazerosa e gratuita, questionando a meta de 10.000 passos diários.
- A marcha japonesa é uma nova tendência que combina caminhadas em intervalos de alta intensidade e recuperação, podendo ser realizada em apenas 30 minutos.
- Estudos indicam que essa prática pode beneficiar a saúde de idosos e reduzir custos com saúde.
- Especialistas recomendam complementar a marcha japonesa com exercícios de força, especialmente para mulheres a partir dos 30 anos.
A caminhada como exercício físico tem ganhado novos contornos, especialmente com o lançamento do livro “En Andar por Andar” de Adriana Herreros, que será publicado em 4 de setembro de 2025. A autora defende a caminhada como uma atividade prazerosa e gratuita, que contrasta com a pressão por resultados imediatos e a contagem de passos. O conceito de 10.000 passos diários, popularizado por campanhas publicitárias, é questionado, pois muitas vezes a caminhada é vista apenas como uma forma de queimar calorias.
A marcha japonesa, uma nova tendência, surge como uma alternativa eficaz para quem tem pouco tempo. Essa técnica envolve caminhadas em intervalos, alternando entre períodos de alta intensidade e recuperação. O treinador Pedro Jiménez, da Blua de Sanitas, explica que essa prática pode elevar a frequência cardíaca e melhorar a resistência em apenas 30 minutos. O método, que combina trinta segundos de caminhada intensa com períodos de descanso, é acessível a diferentes idades e níveis de condicionamento físico.
Estudos, como os realizados pelo fisiologista Hiroshi Nose, mostram que a marcha japonesa pode melhorar a saúde de idosos, reduzindo custos com saúde em um país com uma população envelhecida. O fenômeno ganhou força nas redes sociais, onde influenciadores e executivos de tecnologia, como Mark Zuckerberg e Tim Cook, adotaram essa prática em suas rotinas diárias, associando-a à produtividade.
A qualidade do movimento é enfatizada por especialistas, que afirmam que a marcha japonesa pode oferecer benefícios superiores aos 10.000 passos tradicionais. A prática não exige equipamentos e pode ser realizada em qualquer lugar, tornando-se ideal para quem tem uma agenda apertada. Além disso, recomenda-se complementar essa atividade com exercícios de força, especialmente para mulheres a partir dos 30 anos, para prevenir a perda de massa muscular e óssea.
A marcha japonesa, portanto, não apenas se destaca como uma nova forma de caminhar, mas também se adapta às necessidades de um mundo que busca eficiência e saúde.