- A nutricionista Catarina Pignato alerta sobre os riscos do uso indiscriminado de suplementos alimentares, como colágeno e vitaminas.
- Ela recomenda priorizar alimentos integrais e consultar profissionais de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.
- O mercado de suplementos é avaliado em mais de R$ 730 bilhões, impulsionado por marketing agressivo, mas muitos produtos são mal compreendidos.
- O uso excessivo de suplementos pode causar efeitos colaterais, como náuseas e diarreia, e a falta de regulamentação permite a venda de produtos inadequados.
- Pignato sugere que as pessoas avaliem a real necessidade de suplementos e considerem uma dieta equilibrada como prioridade.
Os suplementos alimentares, como colágeno e vitaminas, estão em alta, prometendo benefícios à saúde e bem-estar. No entanto, a nutricionista Catarina Pignato alerta sobre os riscos associados ao seu uso indiscriminado. Ela enfatiza a importância de priorizar alimentos integrais e consultar profissionais de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.
Os produtos, que vão de pós de colágeno a gomas para imunidade, são amplamente promovidos nas redes sociais e supermercados. Embora alguns possam ter um papel valioso em situações específicas, muitos são mal compreendidos e vendidos em excesso. Catarina Pignato destaca que os suplementos devem ser utilizados para complementar a dieta, e não para substituí-la. Alimentos integrais oferecem uma combinação de nutrientes que não pode ser replicada em forma de pílulas.
Riscos do Uso Excessivo
Um dos principais problemas é o uso excessivo de suplementos, que pode levar a efeitos colaterais como náuseas e diarreia. A longo prazo, o consumo excessivo de vitaminas lipossolúveis, como A e D, pode causar sérios danos à saúde, incluindo problemas renais e hepáticos. Muitas pessoas não monitoram seus níveis de nutrientes, o que pode resultar em complicações.
Além disso, a nutricionista alerta sobre a falta de regulamentação na indústria de suplementos. Termos como “naturais” e “desintoxicantes” são frequentemente usados como estratégias de marketing, sem respaldo científico. A Agência de Normas Alimentares deixa claro que suplementos não são medicamentos e não devem ser considerados como tal.
A Indústria dos Suplementos
O mercado global de suplementos alimentares é avaliado em mais de R$ 730 bilhões, e seu crescimento é impulsionado por estratégias de marketing agressivas. Embora alguns produtos sejam respaldados por evidências científicas, muitos são promovidos por influenciadores sem formação adequada. A falta de regulamentação permite que produtos mal formulados cheguem ao consumidor.
Por fim, a nutricionista recomenda que, antes de investir em suplementos, as pessoas se perguntem se realmente precisam deles ou se seria mais vantajoso investir em uma dieta nutritiva e equilibrada. Suplementos podem ser úteis em casos específicos, mas não são uma solução milagrosa para problemas de saúde.