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18% dos brasileiros apresentam risco elevado de doenças cardíacas por genética

A lipoproteína (a) é um fator genético fixo que aumenta o risco cardiovascular, independentemente de hábitos saudáveis.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O colesterol é dividido em “bom” (HDL) e “ruim” (LDL), sendo importante manter níveis saudáveis para a saúde cardiovascular.
  • A lipoproteína (a), ou Lp(a), é um fator genético que influencia problemas cardíacos, com níveis fixos ao longo da vida.
  • Os níveis de Lp(a) são herdados e não podem ser alterados por dieta ou exercícios, ao contrário do LDL.
  • A diretora de análises clínicas da Dasa, Maria Helane Gurgel Castelo, recomenda que pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas realizem testes para avaliar os níveis de Lp(a).
  • A compreensão sobre a Lp(a) destaca a necessidade de considerar fatores genéticos na avaliação do risco cardiovascular.

O colesterol, conhecido por seu impacto na saúde cardiovascular, é dividido em colesterol “bom” (HDL) e “ruim” (LDL). Manter níveis saudáveis é crucial, mas novos estudos revelam que a lipoproteína (a), ou Lp(a), também desempenha um papel significativo nas doenças cardíacas.

A Lp(a) é uma partícula que transporta colesterol no sangue, semelhante ao LDL. Diferentemente do colesterol LDL, os níveis de Lp(a) são fixos ao longo da vida, sendo determinados geneticamente. Isso significa que, mesmo com hábitos saudáveis, indivíduos com predisposição genética podem ter níveis elevados de Lp(a), aumentando o risco de problemas cardíacos.

Maria Helane Gurgel Castelo, diretora de análises clínicas da Dasa, explica que os níveis de Lp(a) são herdados, e a dosagem pode ser realizada uma única vez na vida. Essa característica torna a Lp(a) um fator de risco que não pode ser modificado por dieta ou exercícios, ao contrário do LDL.

Victor Gadelha, superintendente médico de pesquisa da Dasa, ressalta que a genética é um determinante crucial para os níveis de Lp(a). Assim, é fundamental que pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas considerem a realização de testes para avaliar seus níveis de Lp(a), além de monitorar o colesterol LDL.

A crescente compreensão sobre a Lp(a) destaca a importância de uma abordagem mais abrangente na avaliação do risco cardiovascular, considerando fatores genéticos e não apenas hábitos de vida.

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