- O álcool e o cigarro, considerados por muitos como relaxantes, na verdade prejudicam a qualidade do sono.
- Ambos fragmentam o sono e afetam a fase REM, que é essencial para a recuperação física e mental.
- O consumo de álcool reduz a duração do sono REM e pode causar apneia e insônia crônica, mesmo em pequenas quantidades.
- A nicotina do cigarro interfere na liberação de melatonina, hormônio responsável pelo sono, e aumenta o risco de ronco e apneia.
- Especialistas recomendam evitar o consumo de álcool e cigarro pelo menos duas horas antes de dormir para melhorar a qualidade do sono.
O álcool e o cigarro, frequentemente vistos como aliados do relaxamento, na verdade, prejudicam a qualidade do sono. Estudos recentes revelam que ambos fragmentam o sono e afetam negativamente a fase REM, essencial para a recuperação física e mental.
Pesquisas indicam que o álcool, embora inicialmente sedativo, interfere na fase REM do sono. Uma análise de cem estudos publicada na revista *Alcoholism: Clinical & Experimental Research* mostra que o consumo de álcool reduz a duração do sono REM, crucial para o processamento de memórias e aprendizado. Além disso, mesmo em pequenas quantidades, o álcool pode causar apneia e insônia crônica.
O cigarro, por sua vez, também é um mito em relação ao sono. A nicotina, presente no tabaco, pode inicialmente proporcionar uma sensação de calma, mas interfere na liberação de melatonina, o hormônio responsável pelo sono. Fumar inflama as vias aéreas, aumentando o risco de ronco e apneia. Para quem tenta parar de fumar, a abstinência pode piorar a qualidade do sono temporariamente, mas a situação tende a melhorar após uma a duas semanas.
Especialistas recomendam que, para minimizar os danos, é ideal evitar o consumo de álcool e cigarro pelo menos duas horas antes de dormir. Essa prática pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e reduzir os riscos associados a esses hábitos.
