Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Ministério da Saúde unifica altas hospitalares e aprimora dados no SUS

Ministério da Saúde padroniza registros de alta hospitalar, promovendo continuidade no cuidado e eficiência na gestão de dados clínicos

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
0:00 0:00
  • O Ministério da Saúde criou dois novos modelos para registros de alta hospitalar: o Sumário de Alta (SA) e o Sumário de Alta Obstétrico (SAO).
  • As portarias GM/MS nº 8.025 e nº 8.026 foram publicadas em 27 de agosto de 2025.
  • O Sumário de Alta substitui a norma anterior de 2022 e inclui o Conjunto Mínimo de Dados (CMD) da Atenção à Saúde.
  • O Sumário de Alta Obstétrico é voltado para internações obstétricas e contém informações sobre a internação materna, complicações, parto e dados neonatais.
  • A padronização visa melhorar a continuidade do cuidado e a comunicação entre os níveis de atenção à saúde.

O Ministério da Saúde anunciou a criação de dois novos modelos padronizados para registros de alta hospitalar: o Sumário de Alta (SA) e o Sumário de Alta Obstétrico (SAO). As portarias GM/MS nº 8.025 e nº 8.026, publicadas em 27 de agosto de 2025, visam aprimorar a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), facilitando a continuidade do cuidado ao paciente.

O Sumário de Alta substitui a norma anterior de 2022 e inclui o Conjunto Mínimo de Dados (CMD) da Atenção à Saúde. Este documento reúne informações cruciais, como diagnósticos, procedimentos realizados, evolução clínica e medicamentos prescritos. Por sua vez, o Sumário de Alta Obstétrico é voltado para internações obstétricas, estruturado em quatro blocos: internação materna, complicações obstétricas, informações sobre o parto e dados neonatais. Essa padronização é essencial para garantir cuidados contínuos a mulheres grávidas e seus recém-nascidos.

Importância da Padronização

A secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, destacou que a implementação desses modelos é estratégica para o programa Agora Tem Especialistas, do Governo Federal. A padronização dos dados, segundo Paula Xavier, diretora do DATASUS, assegura que a continuidade do cuidado após a internação está mais garantida. A RNDS, que já possui mais de 2,9 bilhões de registros de saúde, se consolida como uma das maiores bases de dados clínicos do Brasil.

Além de melhorar a comunicação entre os diferentes níveis de atenção à saúde, a padronização dos registros contribui para a redução de intervenções evitáveis e aprimora a coleta e análise de dados clínicos. A iniciativa representa um avanço significativo na segurança da informação e na eficiência da gestão em saúde pública.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais