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Ultraprocessados reduzem hormônios essenciais para a produção de espermatozoides

Estudo revela que dietas ultraprocessadas afetam saúde reprodutiva e aumentam ganho de peso, mesmo com calorias controladas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Imagem de alimentos ultraprocessados dispostos em uma superfície (Foto: Reprodução)
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  • A obesidade e o diabetes tipo 2 aumentaram nos últimos 50 anos, enquanto a qualidade do esperma diminuiu.
  • Um estudo recente mostrou que dietas ultraprocessadas levam ao ganho de peso e prejudicam a saúde reprodutiva, mesmo com a mesma ingestão calórica.
  • A pesquisa, publicada na revista Cell Metabolism, envolveu 43 homens de 20 a 35 anos, que alternaram entre dietas ultraprocessadas e minimamente processadas.
  • Durante a dieta ultraprocessada, os participantes ganharam cerca de 1 quilo a mais de massa gorda.
  • O estudo identificou aumento nos níveis de ftalato cxMINP e reduções nos níveis de testosterona e do hormônio folículo-estimulante, sugerindo a necessidade de revisar diretrizes nutricionais.

Nos últimos 50 anos, a obesidade e o diabetes tipo 2 aumentaram significativamente, enquanto a qualidade do esperma apresentou uma queda alarmante. Um estudo recente revelou que dietas ricas em alimentos ultraprocessados não apenas contribuem para o ganho de peso, mas também afetam negativamente a saúde reprodutiva, mesmo quando a ingestão calórica é mantida.

A pesquisa, publicada na revista Cell Metabolism, envolveu 43 homens com idades entre 20 e 35 anos, que seguiram dietas ultraprocessadas e minimamente processadas em períodos alternados. Os resultados mostraram que, durante a dieta ultraprocessada, os participantes ganharam cerca de 1 kg a mais de massa gorda em comparação com a dieta não processada, independentemente da quantidade de calorias consumidas.

Impactos na Saúde Reprodutiva

Os pesquisadores observaram um aumento nos níveis de ftalato cxMINP, uma substância química prejudicial presente em plásticos, entre aqueles que consumiram alimentos ultraprocessados. Além disso, foram identificadas reduções nos níveis de testosterona e do hormônio folículo-estimulante, essenciais para a produção de espermatozoides. Jessica Preston, principal autora do estudo, destacou que os resultados evidenciam que alimentos ultraprocessados prejudicam a saúde reprodutiva e metabólica.

O estudo também revelou que a natureza processada desses alimentos é o que os torna prejudiciais, não apenas a quantidade consumida. Romain Barrès, autor sênior da pesquisa, alertou para as implicações a longo prazo desses achados, enfatizando a necessidade de revisar as diretrizes nutricionais para proteger a saúde pública contra doenças crônicas.

Esses dados reforçam a importância de uma alimentação mais saudável e consciente, especialmente em um contexto onde a qualidade do esperma e a saúde metabólica estão em declínio.

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