- A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização de produtos alimentícios e cosméticos no Brasil.
- Os alimentos infantis “PF da Nina” e um lote do molho de pimenta Ubon foram proibidos devido a irregularidades que comprometem a saúde pública.
- A empresa responsável pelos alimentos “PF da Nina” não possuía licença sanitária e não seguia as Boas Práticas de Fabricação.
- O molho de pimenta Ubon apresentou dióxido de enxofre não declarado no rótulo, podendo causar reações alérgicas.
- O creme “Adeus” foi suspenso por apresentar características farmacológicas inadequadas para um cosmético.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização de produtos alimentícios e cosméticos, incluindo os alimentos infantis “PF da Nina” e um lote do molho de pimenta Ubon, devido a irregularidades que comprometem a saúde pública. A decisão foi divulgada no Diário Oficial da União na última quinta-feira, 28 de setembro.
Os alimentos “PF da Nina”, fabricados pela PF da Nina Nutrição Infantil Ltda, estão proibidos em todo o Brasil. A Anvisa determinou a apreensão desses produtos após constatar que a empresa não possuía licença sanitária e não seguia as Boas Práticas de Fabricação, essenciais para a produção de alimentos voltados para crianças.
Outro produto afetado é o lote de molho de pimenta extra forte da marca Ubon, identificado pelo número 4512823. A Anvisa detectou a presença de dióxido de enxofre não declarado no rótulo, o que pode causar reações alérgicas em consumidores sensíveis a essa substância.
Irregularidades em Cosméticos
Além dos alimentos, o creme multifuncional “Adeus”, da JSA Indústria de Cosméticos Ltda, também teve sua comercialização suspensa. Embora classificado como cosmético, o produto apresentava características farmacológicas, prometendo tratamentos e curas que não são permitidos para essa categoria.
A Anvisa reforça a necessidade de seguir normas rigorosas de segurança e qualidade na produção de alimentos e cosméticos, especialmente aqueles destinados ao público infantil. A agência destaca que essas medidas visam proteger a saúde da população e garantir a conformidade com as regulamentações vigentes.