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Bancos de leite do SUS ajudam mães a superar dificuldades na amamentação

Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga apoia mães na amamentação, com aumento no número de bebês prematuros atendidos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Psicóloga encontra apoio no Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga para retomar a amamentação de seu bebê (Foto: Reprodução)
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  • Jéssica Assunção, após dificuldades na amamentação, recebeu apoio do Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga, no Distrito Federal.
  • Com a orientação da equipe, ela aprendeu técnicas de pega e ordenha, essenciais para alimentar seu filho.
  • No primeiro semestre de 2025, 1,6 milhão de mães receberam orientações sobre amamentação, um aumento de 3,2% em relação ao ano anterior.
  • O número de bebês prematuros beneficiados cresceu 8,6%, totalizando 135 mil, mas a quantidade de leite coletado caiu 14,5%, de 143 mil para 123 mil litros.
  • O Ministério da Saúde e profissionais de saúde destacam a importância do apoio contínuo para evitar o desmame precoce e garantir a saúde infantil.

Após enfrentar dificuldades na amamentação, a psicóloga Jéssica Assunção, 34, encontrou suporte no Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga, no Distrito Federal. Com a ajuda da equipe, ela aprendeu técnicas de pega e ordenha, essenciais para a alimentação de seu filho, Téo. O atendimento é gratuito e parte da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, integrada ao SUS, permitindo que mães busquem ajuda sem necessidade de encaminhamento médico.

No primeiro semestre de 2025, 1,6 milhão de mães receberam orientações sobre amamentação, um aumento de 3,2% em relação ao ano anterior. O número de bebês prematuros beneficiados cresceu 8,6%, totalizando 135 mil. Apesar disso, a quantidade de leite coletado caiu 14,5%, de 143 mil para 123 mil litros. A presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP, Rossiclei Pinheiro, ressalta que o apoio profissional é crucial para evitar o desmame precoce.

Jéssica, que engravidou por fertilização in vitro, enfrentou desafios como mamilos invertidos e a internação de Téo por icterícia. Após receber orientação no Banco de Leite, ela aprendeu a posição “cavalheiro” e outras técnicas que melhoraram a amamentação. Em apenas 20 dias, Téo recuperou o peso perdido, passando de 2,88 kg para 3,36 kg.

Importância do Apoio

A enfermeira Graça Cruz, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, destaca a importância de encontrar uma posição confortável para mãe e bebê. O Ministério da Saúde também oferece suporte em UBSs e hospitais, com acompanhamento contínuo para identificar dificuldades na amamentação. Em São Paulo, encontros semanais nas UBSs promovem orientações e estímulo à confiança das mães.

A amamentação é fundamental para a saúde infantil, reduzindo a mortalidade por causas evitáveis. Dados do Ministério da Saúde indicam que o aleitamento materno pode diminuir em até 13% a mortalidade infantil. A prática deve ser mantida até os seis meses, com a introdução gradual de outros alimentos, sempre com o apoio necessário para as mães.

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