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Treinamento de força se destaca na gestação e recuperação pós-parto

Treinamento de força melhora saúde física e mental de gestantes e reduz complicações na gravidez, segundo especialistas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mulher grávida faz exercício com mancuernas em casa (Foto: Reprodução)
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  • O treinamento de força durante a gestação é considerado benéfico para a saúde física e mental das gestantes.
  • Estudos mostram que essa prática pode reduzir complicações na gravidez e aliviar sintomas como dor lombar e ansiedade.
  • O Colégio Americano de Obstetras e Ginecólogos e a Sociedade Canadense de Obstetrícia e Ginecologia recomendam pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana, incluindo o treinamento de força.
  • Especialistas sugerem duas sessões semanais de exercícios de força, com supervisão para evitar lesões, especialmente devido à maior laxidão articular durante a gravidez.
  • Apesar dos benefícios, muitos ginecologistas ainda hesitam em recomendar essa prática, e a inclusão de treinadores especializados pode ajudar a adaptar as orientações às necessidades individuais das gestantes.

Importância do Treinamento de Força na Gestação

Pesquisas recentes revelam que o treinamento de força durante a gestação pode ser mais benéfico do que se pensava. Historicamente, o foco estava em atividades cardiovasculares, mas agora especialistas destacam que levantar pesos e realizar exercícios de resistência pode melhorar a saúde física e mental das gestantes.

Estudos indicam que a prática de exercícios de força não apenas reduz complicações durante a gravidez, mas também alivia sintomas comuns, como dor lombar e ansiedade. O Colégio Americano de Obstetras e Ginecólogos e a Sociedade Canadense de Obstetrícia e Ginecologia recomendam pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana, mas o treinamento de força deve ser considerado uma parte essencial dessa rotina.

Recomendações para a Prática Segura

Uma revisão sistemática realizada por pesquisadores de Valladolid e Valencia sugere que o treinamento de força deve ser incorporado às diretrizes oficiais de saúde para gestantes. A autora principal, Paula Redondo-Delgado, enfatiza a necessidade de duas sessões semanais de força, com intensidade moderada a vigorosa, organizadas em circuitos de exercícios. Além disso, é crucial que esses treinos sejam supervisionados para evitar lesões, especialmente devido à maior laxidão articular durante a gravidez.

Os especialistas recomendam exercícios que envolvam movimentos de empurrar, puxar e fortalecer o core, como sentadillas e flexões. No terceiro trimestre, a mobilidade pélvica deve ser priorizada para preparar o corpo para o parto. A prática de exercícios de força deve ser complementada com atividades cardiovasculares, como caminhada e natação.

Desafios e Oportunidades

Apesar dos benefícios, muitos ginecologistas ainda hesitam em recomendar o treinamento de força, principalmente por falta de atualização sobre o tema. Mônica Robles, ginecóloga, observa que as orientações muitas vezes não são individualizadas, o que pode prejudicar gestantes ativas. Ela defende a inclusão de treinadores especializados em educação maternal para adaptar as recomendações às necessidades de cada mulher.

Andrea Rubio, treinadora pessoal, ressalta que o medo de lesões e complicações no primeiro trimestre pode levar muitas mulheres a evitar o treinamento de força. No entanto, com a orientação adequada, é possível manter uma rotina de exercícios segura e eficaz durante toda a gestação. A prática regular não só melhora a qualidade de vida das gestantes, mas também pode facilitar o parto e a recuperação pós-parto.

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