- A enfermeira Lúcia Maria Soares de Faria atua no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Ceilândia (CAPS AD), no Distrito Federal, há mais de dez anos.
- O CAPS AD oferece atendimento 24 horas a pessoas com problemas relacionados ao uso de substâncias, priorizando o cuidado humanizado.
- Lúcia relata a transformação de um homem em situação de rua que, após tratamento, recuperou sua autonomia e se tornou um trabalhador estável.
- O CAPS promove atividades sociais, oficinas e grupos terapêuticos, permitindo que os pacientes se reintegrem à sociedade.
- Os usuários do CAPS também atuam na conscientização sobre saúde mental, ajudando a combater o estigma associado a esses problemas.
Transformação e Cuidado no CAPS AD de Ceilândia
A enfermeira Lúcia Maria Soares de Faria, com mais de dez anos de experiência, atua no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Ceilândia (CAPS AD), no Distrito Federal. O serviço, que funciona 24 horas, oferece acolhimento e tratamento a pessoas com problemas relacionados ao uso de substâncias.
Lúcia destaca a importância do cuidado humanizado, que prioriza a liberdade e a reinserção social dos pacientes. “O que mais me motiva é ver a mudança acontecer”, afirma. Um dos casos que mais a marcou foi o de um homem em situação de rua, que, após um longo processo de tratamento, conseguiu retomar sua vida e autonomia. Ele passou de dependente químico a um trabalhador estável, restabelecendo laços familiares.
Cuidado em Liberdade
O modelo de atendimento do CAPS rompe com práticas de isolamento, permitindo que os pacientes estudem, trabalhem e participem de atividades sociais. “Não é um espaço fechado, mas um lugar de vida e recomeços”, explica Lúcia. Além dos atendimentos clínicos, o CAPS promove oficinas, grupos terapêuticos e atividades culturais, fortalecendo a inclusão social.
Os usuários do CAPS também desempenham um papel ativo na conscientização sobre saúde mental. Eles se tornam vozes importantes na comunidade, explicando o funcionamento do serviço e demonstrando que o tratamento é eficaz. Essa abordagem não apenas ajuda na recuperação individual, mas também combate o estigma associado à saúde mental.
O trabalho realizado no CAPS AD de Ceilândia exemplifica como o cuidado em saúde mental pode transformar vidas, promovendo a autonomia e a reintegração social dos pacientes.