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O corpo expressa emoções enquanto o cérebro interpreta sinais não verbais

Pesquisa da Universidade McGill mostra que posturas corporais afetam a atividade cerebral e a regulação emocional, mas não substituem autoconhecimento

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Corpo humano em diferentes posições, demonstrando a linguagem corporal (Foto: Reprodução)
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  • A Universidade McGill divulgou uma pesquisa sobre a relação entre postura corporal e percepção de confiança.
  • O estudo, publicado na revista Social Cognitive and Affective Neuroscience, mostra que posturas expansivas ativam áreas do cérebro ligadas à regulação emocional.
  • A pesquisa utilizou eletroencefalografia para monitorar a atividade cerebral de voluntários em posturas de poder e submissão.
  • Resultados indicam que posturas abertas melhoram o humor e alteram a atividade cerebral, especialmente no córtex pré-frontal direito.
  • Cientistas ressaltam que, embora a postura possa influenciar a mente, não substitui a preparação e o autoconhecimento.

A Universidade McGill publicou uma pesquisa que revela como a postura corporal influencia a percepção de confiança e a atividade cerebral. O estudo, divulgado na revista *Social Cognitive and Affective Neuroscience*, mostra que posturas expansivas ativam áreas do cérebro ligadas à regulação emocional.

A pesquisa utilizou eletroencefalografia para monitorar a atividade cerebral de voluntários que mantiveram posturas de poder ou submissão. Os resultados indicam que posturas abertas não apenas melhoram o humor, mas também estão associadas a mudanças mensuráveis na atividade cerebral. As posturas expansivas ativaram o córtex pré-frontal direito, que está relacionado ao controle de conflitos emocionais.

Embora a pesquisa confirme que a postura pode influenciar a mente, os cientistas alertam que isso não substitui a preparação e o autoconhecimento. A postura pode ser uma ferramenta útil, mas não é uma solução mágica para problemas como ansiedade ou depressão. Pequenos ajustes, como descruzar os braços e erguer o queixo, podem ajudar a enfrentar desafios imediatos, como entrevistas ou apresentações.

Esses achados reforçam a ideia de que corpo e mente estão interligados. A postura não é apenas um reflexo do estado emocional, mas também pode moldar a forma como nos sentimos e nos comportamos. A pesquisa da McGill destaca a importância de reconhecer essa relação, sugerindo que mudanças simples na postura podem ter um impacto significativo na experiência interna de cada um.

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