- Moradores da Ponta D’Areia relatam ataques a animais domésticos e silvestres por uma matilha de cerca de dez cães.
- Os relatos incluem violência contra gatos e aves, além do desaparecimento de felinos.
- A designer Roberta Lemgruber Boechat Rodrigues descreve a situação como um pesadelo, com latidos e miados durante a noite.
- Apesar das denúncias e boletins de ocorrência, a prefeitura não tomou medidas efetivas.
- A administração municipal afirma que o controle de cães soltos depende da responsabilidade dos tutores e realiza ações de castração e vacinação.
Moradores da Ponta D’Areia estão alarmados com uma série de ataques a animais domésticos e silvestres, atribuídos a uma matilha de cerca de dez cães que circula pela região. Os relatos incluem violência contra gatos e aves, além do desaparecimento de felinos. A situação, que já preocupa a comunidade, também foi mencionada pelo vereador Daniel Marques (PL), que destacou problemas semelhantes na Ilha da Conceição, Camboinhas e Parque da Cidade.
A designer Roberta Lemgruber Boechat Rodrigues, residente em Ponta D’Areia, descreve a experiência como um verdadeiro pesadelo. Ela relata que os moradores têm acordado assustados com os latidos e miados durante a noite. Roberta resgatou um gato gravemente ferido em junho, mas o animal não sobreviveu. Desde então, outros vizinhos também relataram o desaparecimento de gatos na área.
Apesar das denúncias e dos boletins de ocorrência registrados, a prefeitura ainda não tomou medidas efetivas. Em nota, a administração municipal informou que o Centro de Controle de Zoonoses e a Coordenadoria Especial de Direitos dos Animais (Ceda) realizam ações quando solicitadas. A prefeitura ressaltou que muitos dos cães envolvidos têm tutores que os deixam soltos, e que esses responsáveis devem participar de ações de castração e vacinação.
A Ceda enfatizou a importância da responsabilidade dos tutores em manter os animais em casa e buscar serviços de saúde animal. A prefeitura também realiza controle populacional de cães e gatos por meio de esterilização, com mais de dez mil cirurgias já realizadas. A situação continua a gerar apreensão entre os moradores, que esperam por soluções efetivas para garantir a segurança dos animais na região.