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Obesidade infantil no México atinge 18% e supera média da América Latina

Obesidade infantil no México cresce alarmantemente, atingindo 18% das crianças em idade escolar e exigindo medidas urgentes de saúde pública

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Venda de comida em frente a uma escola primária no México (Foto: Reprodução)
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  • Um relatório da Unicef aponta que 18% das crianças mexicanas em idade escolar estão com obesidade, um aumento que dobrou desde 2000.
  • A média de obesidade infantil na América Latina é de 16%, enquanto na América do Norte chega a 20%.
  • A obesidade infantil é considerada uma forma comum de malnutrição, superando os casos de baixo peso.
  • O estudo destaca o consumo elevado de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas, que representam 40% das calorias na dieta das crianças mexicanas.
  • A Unicef recomenda medidas como etiquetagem de alimentos e impostos sobre bebidas açucaradas para combater a obesidade infantil.

A obesidade infantil no México atinge 18% das crianças em idade escolar, segundo um relatório da Unicef. Este índice dobrou desde 2000, refletindo uma preocupação crescente com a saúde das novas gerações. O estudo revela que, em comparação, a média na América Latina é de 16%, enquanto na América do Norte chega a 20%.

Os dados indicam que a obesidade infantil é uma forma comum de malnutrição, superando os registros de baixo peso. A pesquisa destaca que muitos jovens consomem uma dieta rica em alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas, que representam 40% das calorias diárias na dieta mexicana. Essa realidade é observada em diversas camadas sociais, não se restringindo apenas a populações de maior poder aquisitivo.

Ambientes Obesogênicos

A pesquisa aponta que ambientes obesogênicos contribuem para o aumento da obesidade. Esses ambientes são caracterizados por influências que incentivam o consumo de alimentos não saudáveis, como anúncios em mídias sociais e a fácil disponibilidade de produtos ultraprocessados, especialmente em regiões mais pobres. A chefe de nutrição da Unicef México, Cecilia de Bustos, enfatiza que as crianças são expostas a estímulos que favorecem escolhas alimentares inadequadas.

Para combater essa situação, a Unicef destaca a importância de medidas de etiquetagem de alimentos e a implementação de impostos sobre bebidas açucaradas, iniciativas que o governo mexicano busca reforçar. Além disso, a organização colabora com escolas para promover uma alimentação mais saudável, restringindo a venda de produtos ultraprocessados.

Chamado à Ação

De Bustos também sugere que as famílias resgatem dietas tradicionais, ricas em alimentos saudáveis, e envolvam as crianças nas atividades culinárias. O relatório da Unicef revela que, globalmente, o número de crianças e adolescentes com obesidade aumentou de 194 milhões em 2000 para 391 milhões em 2022. A situação é alarmante, especialmente em países de baixa e média renda, onde as consequências econômicas e de saúde podem ser devastadoras.

Se não forem tomadas medidas efetivas, estima-se que os custos relacionados à obesidade impactarão significativamente as economias nacionais, com projeções alarmantes para o México. A urgência em agir é clara, pois a saúde das futuras gerações está em jogo.

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