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Polícia prende responsáveis por clínica de estética após morte de jovem em Campo Grande

Duas gerentes da clínica de estética foram presas por manter medicamentos fora da validade após a morte de Marilha Menezes Antunes

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jovem mulher falecida após procedimento estético na Zona Oeste do Rio (Foto: Reprodução)
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  • Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, faleceu após uma lipoaspiração na clínica de estética Amacor, no Rio de Janeiro.
  • O procedimento custou cerca de R$ 5 mil e ocorreu dias após seu aniversário.
  • O laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) aponta que a morte foi causada por hemorragia interna e “ação perfuro contundente”.
  • Duas gerentes da clínica foram presas por manter remédios fora da validade, e a clínica foi interditada.
  • A família da vítima acusa a equipe médica de negligência, alegando demora no acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Uma jovem de 28 anos, Marilha Menezes Antunes, faleceu após realizar uma lipoaspiração na clínica de estética Amacor, localizada em Campo Grande, no Rio de Janeiro. O procedimento, que custou cerca de R$ 5 mil, ocorreu dias após seu aniversário, celebrado em 1º de setembro. Marilha, que era técnica de segurança do trabalho e mãe de um menino de 6 anos, teve complicações que resultaram em parada cardiorrespiratória.

O laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) indica que a morte foi causada por uma “ação perfuro contundente” e hemorragia interna. O caso foi registrado na 35ª DP e encaminhado à Delegacia do Consumidor, que assumiu as investigações. A família da vítima denunciou a equipe médica por negligência, alegando que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado apenas após a situação se agravar.

Prisão e Interdição

Na tarde de quarta-feira (10), duas gerentes da clínica foram presas em flagrante após a Polícia Civil encontrar remédios fora da validade no local, incluindo no centro cirúrgico onde Marilha foi operada. Os medicamentos foram apreendidos para perícia, e a clínica foi interditada. A irmã da jovem, Lea Carolina Menezes Antunes, relatou que a equipe médica não forneceu informações claras sobre o estado de Marilha durante as tentativas de reanimação.

O Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) também iniciou uma investigação sobre o caso. Em nota, a clínica expressou pesar pelo ocorrido e afirmou que possui todos os equipamentos necessários para emergências, além de seguir protocolos de atendimento. A jovem foi sepultada no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.

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