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Pesos de academia abrigam 362 vezes mais bactérias que assentos de privadas

Equipamentos de academias apresentam contaminação bacteriana alarmante, com recomendações urgentes de higienização para usuários

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Um estudo do site americano FitRated, em parceria com o laboratório EmLab P&K, revelou altos níveis de contaminação bacteriana em equipamentos de academias.
  • As esteiras apresentam até 74 vezes mais bactérias do que superfícies comuns, enquanto as bicicletas ergométricas têm 39 vezes mais.
  • A pesquisa analisou 27 equipamentos em três academias de grandes redes, encontrando mais de um milhão de germes por polegada quadrada.
  • Os pesquisadores identificaram bactérias que podem causar infecções de pele e respiratórias, além de microrganismos benéficos.
  • Especialistas recomendam que os usuários limpem os aparelhos antes e depois do uso, evitem andar descalços e lavem bem as mãos.

Um novo estudo realizado pelo site americano FitRated, em parceria com o laboratório EmLab P&K, revelou que equipamentos de academias, como esteiras e bicicletas ergométricas, apresentam níveis alarmantes de contaminação bacteriana. As esteiras contêm até 74 vezes mais bactérias do que superfícies comuns, enquanto as bicicletas ergométricas têm 39 vezes mais. O estudo analisou 27 equipamentos em três academias de grandes redes, encontrando mais de um milhão de germes por polegada quadrada.

Os pesquisadores identificaram a presença de cocci gram-positivos, bacilos gram-negativos e Bacillus, que podem causar infecções de pele e respiratórias. Os pesos livres também mostraram resultados preocupantes, com 362 vezes mais germes do que um assento de banheiro. Esses dados reforçam a necessidade de práticas de higienização rigorosas em ambientes coletivos.

Riscos Invisíveis

Pesquisas anteriores, como a realizada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), já haviam apontado os riscos associados ao uso de equipamentos de academia. O estudo da UFJF, publicado na revista *Journal of Human Environment and Health Promotion*, identificou que a barra de agachamento e o haltere de 8 kg são os equipamentos mais contaminados. Os pesquisadores realizaram 120 avaliações entre outubro e dezembro de 2023, utilizando testes de proteína e fluorescência para detectar sujeira.

Além disso, um estudo adicional encontrou bactérias como salmonela e klebsiella em esteiras e halteres, associadas a intoxicações alimentares e pneumonia. Os cientistas também identificaram microrganismos benéficos, como firmicutes e actinobactérias, que são comuns no trato gastrointestinal humano.

Recomendações de Higienização

Os especialistas recomendam que os usuários adotem medidas de higiene, como limpar os aparelhos antes e depois do uso, evitar andar descalço e lavar bem as mãos. O professor André Luiz Alvim, da UFJF, sugere que as academias disponibilizem insumos para higienização, como álcool 70%, água e papel toalha. Além disso, é aconselhável que cada usuário leve sua própria toalha para cobrir as superfícies durante o treino. Essas práticas são essenciais para minimizar os riscos à saúde em ambientes de uso coletivo.

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