- O Ministério da Saúde do Brasil ampliou a vacinação contra o HPV para adolescentes de 15 a 19 anos até dezembro.
- A meta é imunizar cerca de 7 milhões de jovens que não receberam a vacina na faixa etária recomendada de 9 a 14 anos.
- A vacina está disponível em unidades básicas de saúde, escolas, universidades, ginásios esportivos e shoppings.
- Mais de 115 mil adolescentes já foram vacinados nesta nova fase, com maior cobertura em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
- O Brasil adotou um esquema de dose única para a vacinação de crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, visando eliminar o câncer de colo do útero até 2030.
O Ministério da Saúde do Brasil anunciou a ampliação da vacinação contra o HPV para adolescentes de 15 a 19 anos até dezembro. A iniciativa visa imunizar cerca de 7 milhões de jovens que não receberam a vacina na faixa etária recomendada de 9 a 14 anos. A vacinação está disponível em unidades básicas de saúde (UBS), escolas, universidades, ginásios esportivos e shoppings.
A vacina é considerada segura e essencial na prevenção de cânceres, como o de colo do útero e pênis. O ministério destacou que as ações de resgate buscam garantir a imunização de todos os adolescentes, promovendo um futuro mais saudável. Até o início deste mês, mais de 115 mil adolescentes já haviam sido vacinados nesta nova fase. Os estados com maior cobertura incluem São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Desde o ano passado, o Brasil adotou um esquema de dose única para a vacinação de crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, substituindo o modelo anterior de duas doses. Essa mudança segue recomendações internacionais e reforça o compromisso do país em eliminar o câncer de colo do útero até 2030. Para pessoas imunocomprometidas, como aquelas vivendo com HIV/aids, o esquema permanece em três doses.
O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum globalmente, com mais de 200 tipos identificados. A vacinação, oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é a forma mais eficaz de prevenção, complementada pelo uso de preservativos. A infecção pode ser assintomática e, em alguns casos, levar anos para manifestar sintomas. O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais, conforme o tipo de lesão.