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Eli Lilly e Novo Nordisk lançam pílulas para emagrecimento em 2026

Eli Lilly e Novo Nordisk lançam comprimidos orais para obesidade em 2026, visando competir com injeções GLP-1 dominantes no mercado

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ouro atinge recorde de fechamento ao ultrapassar a marca de US$ 3.700 na semana (Foto: Reprodução)
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  • Eli Lilly e Novo Nordisk planejam lançar comprimidos orais para tratamento da obesidade em 2026, após aprovação regulatória.
  • O diretor científico da Eli Lilly, Dan Skovronsky, anunciou resultados de um estudo comparativo entre o comprimido orforglipron e a semaglutida.
  • O estudo de fase três avaliará a eficácia na perda de peso e a redução dos níveis de açúcar no sangue em pacientes com diabetes tipo 2.
  • A semaglutida demonstrou uma perda de peso média de 17%, enquanto o orforglipron alcançou cerca de 12%.
  • Analistas projetam que os comprimidos orais representarão 20% do mercado global de GLP-1 para obesidade até 2030, avaliado em US$ 80 bilhões.

A Eli Lilly e a Novo Nordisk anunciaram planos para lançar comprimidos orais destinados ao tratamento da obesidade nos Estados Unidos a partir de 2026, após a obtenção de aprovação regulatória. Essa nova abordagem visa competir no mercado de medicamentos GLP-1, que atualmente é dominado por injeções semanais, como a semaglutida da Novo Nordisk.

O diretor científico da Eli Lilly, Dan Skovronsky, revelou que a empresa está prestes a divulgar os resultados de um estudo comparativo entre seu comprimido orforglipron e a semaglutida oral. O estudo de fase três tem como foco principal a redução dos níveis de açúcar no sangue em pacientes com diabetes tipo 2, mas também avaliará a eficácia na perda de peso. Skovronsky expressou confiança de que o orforglipron terá desempenho competitivo em relação à semaglutida.

Em contrapartida, Martin Holst Lange, diretor científico da Novo Nordisk, afirmou que os dados de seus testes confirmam a eficácia da semaglutida, que demonstrou uma perda de peso média de 17%. O orforglipron, na dose mais alta, alcançou cerca de 12%. Apesar da diferença, analistas projetam que os comprimidos orais terão um papel significativo no mercado, com estimativas de que representem 20% do mercado global de GLP-1 para obesidade até 2030, avaliado em US$ 80 bilhões.

Skovronsky destacou que a conveniência dos comprimidos pode torná-los a forma predominante de tratamento no futuro. O orforglipron, sendo uma molécula pequena, não requer restrições alimentares específicas e é mais fácil de fabricar em comparação com os peptídeos utilizados nas injeções. Após os primeiros testes, as projeções de vendas do orforglipron em 2032 foram ajustadas, reduzindo a estimativa em US$ 4,5 bilhões, para cerca de US$ 14,56 bilhões.

A reação do mercado permanece incerta, mas Skovronsky afirmou que a Eli Lilly cumpriu sua promessa de desenvolver um medicamento oral com segurança, tolerabilidade e eficácia semelhantes aos GLP-1 injetáveis. O desempenho do orforglipron será observado com atenção nos próximos meses.

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