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Médico é alvo de pedido de prisão após morte de mulher em procedimento estético

Polícia Civil pede prisão de médico após morte de paciente em lipoaspiração; clínica foi interditada e investigações estão em andamento

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jovem mulher falecida após procedimento estético na Zona Oeste do Rio (Foto: Reprodução)
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  • A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu a prisão do médico José Emílio de Brito após a morte de Marilha Menezes Antunes durante uma lipoaspiração.
  • Marilha, de 28 anos, sofreu complicações graves, incluindo hemorragia interna, após um rim ser perfurado durante o procedimento.
  • A Clínica Amacor, onde ocorreu a cirurgia, teve seu centro cirúrgico e farmácia interditados.
  • A família da vítima acusa a equipe médica de negligência, afirmando que o socorro foi acionado apenas oito horas após a situação se agravar.
  • José Emílio de Brito já enfrenta 14 ações judiciais relacionadas a procedimentos estéticos e foi condenado anteriormente por homicídio culposo.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro solicitou à Justiça, nesta quinta-feira, a prisão do médico José Emílio de Brito, após a morte de Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, durante uma lipoaspiração. A jovem sofreu complicações graves, incluindo hemorragia interna, após um rim ser perfurado durante o procedimento, que também incluía um enxerto de glúteos.

O caso ocorreu na Clínica Amacor, localizada na Zona Oeste do Rio, que teve seu centro cirúrgico, ambulatório e farmácia interditados. O Tribunal de Justiça informou que o pedido de prisão foi encaminhado ao Ministério Público para análise. Brito já enfrenta 14 ações judiciais relacionadas a procedimentos estéticos e foi condenado anteriormente a dois anos e quatro meses de prisão por homicídio culposo, pena que foi convertida em serviços comunitários e indenização.

Investigação em Andamento

A família de Marilha acusa a equipe médica de negligência, afirmando que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) só foi acionado após a situação se agravar. Marilha e sua irmã, Lea Carolina Menezes Antunes, chegaram à unidade antes do meio-dia, mas o socorro foi solicitado apenas oito horas depois, quando a jovem já estava em estado crítico.

Além da investigação policial, o Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) também abriu um procedimento para apurar as circunstâncias da morte. Duas funcionárias da clínica foram presas após a descoberta de medicamentos com data de validade vencida no local. O custo do procedimento estético era de aproximadamente R$ 5 mil, um presente de aniversário para Marilha, que completou 28 anos em 1º de setembro.

A defesa de José Emílio de Brito ainda não foi localizada para comentar o caso.

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