- A obesidade infantil no Brasil deve aumentar 1,8% até 2035, afetando mais de 20 milhões de crianças e adolescentes, segundo o Atlas Mundial da Obesidade.
- Em 2020, 34% das crianças apresentavam Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, totalizando mais de 15 milhões de afetados.
- O Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil é celebrado em 3 de junho, com foco na importância da mudança de hábitos.
- O pediatra Hamilton Robledo destaca que a reeducação alimentar e a prática de exercícios são essenciais no tratamento da obesidade infantil.
- A condição é resultado do desequilíbrio energético, causado pelo consumo excessivo de calorias e sedentarismo, exigindo a colaboração de profissionais de saúde, famílias e instituições para combatê-la.
Os dados do Atlas Mundial da Obesidade indicam que a obesidade infantil no Brasil deve crescer 1,8% até 2035, afetando mais de 20 milhões de crianças e adolescentes. Em 2020, a taxa de crianças com IMC elevado era de 34%, totalizando mais de 15 milhões de afetados. Essa situação é considerada uma grave questão de saúde pública pela OMS.
Para alertar a sociedade sobre essa problemática, profissionais de saúde promovem o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil, celebrado em 3 de junho. O pediatra Hamilton Robledo, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, destaca que a mudança no estilo de vida é crucial. Ele afirma que oito em cada 10 adolescentes obesos na infância permanecem assim na vida adulta.
O tratamento da obesidade infantil deve focar na reeducação alimentar e na prática regular de exercícios. Robledo enfatiza que, com ajustes nos hábitos, não é necessário recorrer a medicamentos imediatamente. Ele alerta que a obesidade pode levar a complicações graves, como diabetes, hipertensão e problemas psicológicos.
A principal causa da obesidade infantil é o desequilíbrio energético, resultante do consumo excessivo de calorias e da falta de atividade física. O aumento do sedentarismo, impulsionado pelo uso de eletrônicos, e a alimentação inadequada, rica em gorduras e açúcares, são fatores determinantes. Robledo ressalta que a obesidade é uma condição multifatorial, exigindo a colaboração de profissionais de saúde, famílias e instituições para combatê-la efetivamente.