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Planos de saúde vão atender pacientes do SUS para quitar dívida federal

Governo federal implementa programa para atender pacientes do SUS com serviços de planos de saúde, visando reduzir filas de espera

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ministros Jorge Messias e Alexandre Padilha durante anúncio do programa Agora Tem Especialistas (Foto: Reprodução)
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  • O governo federal anunciou a inclusão de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em planos de saúde para atendimentos gratuitos.
  • A medida faz parte do programa Agora Tem Especialistas, com o objetivo de reduzir as filas de espera.
  • Operadoras de planos de saúde oferecerão cirurgias, exames e consultas em troca de abatimento de dívidas com o Ministério da Saúde, totalizando R$ 750 milhões em atendimentos.
  • Um edital para adesão voluntária das operadoras será aberto três dias após a publicação da portaria, que já foi assinada pelos ministros da Saúde e da Advocacia Geral da União.
  • As operadoras deverão oferecer um abatimento de R$ 100 mil por mês, com possibilidade de redução para R$ 50 mil em regiões com menos estabelecimentos de saúde.

Em uma nova iniciativa para reduzir as filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS), o governo federal anunciou que pacientes poderão ser atendidos gratuitamente por planos de saúde. A medida foi divulgada nesta segunda-feira, 28, e faz parte do programa Agora Tem Especialistas, que visa melhorar o acesso a procedimentos de saúde.

As operadoras de planos de saúde oferecerão cirurgias, exames e consultas em troca de abatimento de dívidas com o Ministério da Saúde. A portaria regulamentando a ação foi assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias. A meta é converter R$ 750 milhões em atendimentos, representando 58% do total de R$ 1,3 bilhão que os planos devem ao governo.

Padilha destacou que, apesar de o ressarcimento ser obrigatório, a recuperação dos valores é lenta e nem sempre se traduz em mais atendimentos. “Estamos transformando essas dívidas em mais cirurgias, mais exames e menos tempo de espera”, afirmou o ministro.

Processo de Adesão

Três dias após a publicação da portaria, será aberto um edital para adesão voluntária das operadoras. Elas precisarão comprovar capacidade técnica e operacional, oferecendo procedimentos em seis especialidades prioritárias: oncologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cardiologia e ginecologia. As secretarias de saúde locais serão responsáveis por encaminhar os pacientes.

Os atendimentos deverão ser distribuídos de forma equitativa, evitando a concentração em grandes centros. As operadoras participantes terão que oferecer um abatimento de R$ 100 mil por mês, podendo ser reduzido para R$ 50 mil em regiões com menos estabelecimentos de saúde.

Reações do Setor

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) manifestou entusiasmo pela portaria, considerando-a um passo importante para a integração entre os setores público e privado. O presidente da Abramge, Gustavo Ribeiro, afirmou que a medida beneficiará milhões de brasileiros que aguardam atendimento.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) também elogiou a ação, classificando-a como uma “solução corajosa” que pode ampliar o acesso aos serviços de saúde. O ministério espera que os atendimentos comecem já em agosto, após a conclusão das etapas necessárias para a implementação do programa.

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