- O Ministério da Saúde iniciará a vacinação de gestantes contra o vírus sincicial respiratório (VSR) em novembro.
- A vacina Abrysvo será aplicada a partir da 28ª semana de gestação.
- O VSR causa cerca de 80% dos casos de bronquiolite e 60% das pneumonias em crianças menores de dois anos.
- A vacinação pode prevenir até 28 mil internações anuais e reduzir complicações em bebês, especialmente prematuros.
- O Rio de Janeiro receberá 55 mil doses, suficientes para imunizar todas as gestantes do estado antes da sazonalidade do VSR.
O Ministério da Saúde anunciou que, a partir de novembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) iniciará a vacinação de gestantes contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A vacina Abrysvo, que visa proteger bebês de bronquiolite e pneumonia, será aplicada a partir da 28ª semana de gestação. Essa medida é crucial, já que o VSR é responsável por cerca de 80% dos casos de bronquiolite em bebês e 60% das pneumonias em crianças menores de dois anos.
A vacinação tem como objetivo reduzir as altas taxas de internação e mortalidade, especialmente entre prematuros, que enfrentam um risco 700% maior de complicações. Entre 2018 e 2024, foram registradas 83 mil internações de bebês prematuros devido a complicações relacionadas ao VSR. Além da vacina, o Ministério deve anunciar o uso do anticorpo monoclonal nirsevimabe, que oferece proteção adicional aos recém-nascidos.
Impacto Esperado
A Abrysvo pode prevenir até 28 mil internações anuais, reduzindo o sofrimento das famílias e os custos para o SUS. A eficácia da vacina foi comprovada em estudos, com 81,8% de proteção até o terceiro mês de vida e 69,4% até o sexto mês. A produção nacional da vacina também está prevista, garantindo a oferta no SUS e gerando empregos no Brasil.
O Rio de Janeiro receberá 55 mil doses, suficientes para imunizar todas as gestantes do estado. A vacinação será realizada antes do início da sazonalidade do VSR, que ocorre entre fevereiro e julho, proporcionando proteção aos bebês durante o período mais crítico. Essa iniciativa representa um avanço significativo na saúde infantil e uma importante decisão do Ministério da Saúde.
