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Movimento antivacina repete argumentos históricos e desafia a ciência globalmente

Movimentos antivacina crescem globalmente, desafiando avanços em saúde pública e gerando preocupações sobre surtos de doenças erradicadas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Movimento antivacina é mais antigo do que a maioria das pessoas pensa (Foto: Reprodução)
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  • A varíola, uma das doenças mais letais da história, foi erradicada em 1980 após a introdução da primeira vacina por Edward Jenner no século 18.
  • A vacina, que surgiu da observação de que ordenhadoras eram imunes à varíola bovina, salvou milhões de vidas.
  • Atualmente, a hesitação em relação às vacinas está crescendo, com aumento de movimentos antivacina e debates em governos.
  • Desde a erradicação da varíola, outras vacinas foram desenvolvidas, prevenindo doenças como poliomielite e sarampo, salvando cerca de 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos.
  • A desinformação sobre vacinas, intensificada pela internet, levou a uma queda na confiança, com apenas 70% dos britânicos acreditando que as vacinas são seguras em 2023.

A varíola, uma das doenças mais mortais da história, foi erradicada em 1980 após a introdução da primeira vacina por Edward Jenner no século 18. A vacina, que surgiu da observação de que ordenhadoras eram imunes à varíola bovina, salvou milhões de vidas. No entanto, a hesitação em relação às vacinas está crescendo globalmente, refletindo um aumento nos movimentos antivacina e debates acalorados em governos.

Desde a erradicação da varíola, outras vacinas foram desenvolvidas, prevenindo doenças como poliomielite e sarampo. Estima-se que 154 milhões de vidas tenham sido salvas por vacinas nos últimos 50 anos. Apesar disso, a desconfiança em relação às vacinas persiste, com movimentos antivacina ganhando força em várias partes do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Comitê de Finanças do Senado questionou o secretário de Saúde sobre políticas de vacinação, enquanto na Flórida, planos para eliminar exigências vacinais foram anunciados.

História da Hesitação Vacinal

A oposição às vacinas não é um fenômeno recente. Desde o início do século 19, organizações antivacina surgiram, produzindo panfletos e publicações que questionavam a eficácia das vacinas. No Brasil, a Revolta da Vacina em 1904 foi uma reação à obrigatoriedade da vacinação contra a varíola. A resistência à vacinação frequentemente se baseia em preocupações sobre liberdades individuais e a autonomia do corpo.

A desinformação sobre vacinas se intensificou com o advento da internet e das redes sociais. Em 2023, apenas 70% dos britânicos acreditavam que as vacinas eram seguras, uma queda significativa em relação a anos anteriores. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou que a hesitação vacinal é uma das 10 maiores ameaças à saúde pública.

Consequências da Hesitação Vacinal

A diminuição da cobertura vacinal tem levado ao ressurgimento de doenças anteriormente controladas. O sarampo, por exemplo, voltou a ser uma preocupação nos Estados Unidos, com surtos registrados e até mortes. A OMS destaca que a imunidade de rebanho é crucial para prevenir surtos, exigindo que mais de 95% da população esteja vacinada.

A persistência de narrativas antivacina, que remontam à era vitoriana, continua a desafiar os avanços da saúde pública. A desinformação, alimentada por teorias da conspiração, pode comprometer a saúde coletiva e reverter décadas de progresso na luta contra doenças infecciosas.

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