- A pesquisa sobre câncer pediátrico enfrenta cortes significativos de financiamento nos Estados Unidos.
- Rachael Sirianni, professora da Faculdade de Medicina Chan da Universidade de Massachusetts, estuda o meduloblastoma, um câncer cerebral agressivo em crianças.
- O governo Trump interrompeu a concessão de subsídios do Instituto Nacional de Saúde (NIH), resultando em cortes drásticos.
- Sirianni, que possui três bolsas ativas do NIH, teve que reduzir seu laboratório e suspender estudos devido à incerteza no financiamento.
- O Instituto Nacional do Câncer prevê cortes de mais de 37% em seu orçamento, o que pode atrasar avanços em tratamentos.
A pesquisa sobre câncer pediátrico enfrenta desafios significativos devido a cortes de financiamento. Rachael Sirianni, professora da Faculdade de Medicina Chan da Universidade de Massachusetts, se especializa em meduloblastoma, um câncer cerebral agressivo em crianças. Recentemente, ela viu seu trabalho ameaçado após o governo Trump interromper o processo de concessão de subsídios do NIH, resultando em cortes drásticos.
Sirianni, que possui três bolsas ativas do NIH, estava otimista após suas propostas de pesquisa serem bem avaliadas. No entanto, a nova administração suspendeu as reuniões para análise de subsídios, criando um clima de incerteza. “Muitos de nós já enfrentamos incertezas, mas isso era diferente,” afirmou Sirianni, que agora se vê forçada a reduzir o tamanho de seu laboratório e suspender estudos promissores.
A UMass Chan, que financia parte do trabalho de Sirianni, também enfrenta dificuldades financeiras. O reitor, Michael Collins, alertou sobre a necessidade de congelar gastos e demitir funcionários devido à incerteza no financiamento federal. Cortes de mais de 37% no orçamento do Instituto Nacional do Câncer estão previstos, o que pode impactar gravemente a pesquisa.
A pesquisa sobre câncer nos EUA, que já salvou milhões de vidas, está em risco. O investimento federal em pesquisa é crucial, e cada US$ 326 gastos prolongam uma vida em um ano. O sistema de pesquisa, que levou décadas para ser construído, agora enfrenta um desmantelamento sem precedentes. A situação é alarmante, com cientistas temendo que os avanços em tratamentos possam ser severamente retardados.