Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Comer ostra crua pode levar a infecções bacterianas graves, alerta pesquisa

Casos de infecções fatais por Vibrio vulnificus aumentam na Flórida e Louisiana, elevando os riscos do consumo de ostras cruas.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Especialistas recomendam grelhar ou cozinhar as ostras no vapor quando a procedência não for conhecida (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • O consumo de ostras cruas está gerando preocupações de saúde devido a infecções fatais por Vibrio vulnificus na Flórida e Louisiana.
  • Nos últimos meses, pelo menos nove mortes foram registradas relacionadas a essa bactéria.
  • Estima-se que cerca de oitenta mil casos de vibriose ocorram anualmente nos Estados Unidos, com uma taxa de letalidade de vinte por cento.
  • Especialistas alertam que o aumento da temperatura das águas, causado por mudanças climáticas, favorece a proliferação da bactéria.
  • Recomenda-se cozinhar as ostras para eliminar patógenos, especialmente para grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

Recentemente, a segurança alimentar relacionada ao consumo de ostras cruas se tornou uma preocupação crescente, especialmente após relatos de infecções fatais por Vibrio vulnificus na Flórida e Louisiana. Essa bactéria, que pode causar doenças graves, foi responsável por pelo menos nove mortes nos últimos meses.

O consumo de ostras cruas é considerado um dos mais arriscados entre os alimentos. Segundo Benjamin Chapman, chefe do departamento de ciências agrícolas da Universidade Estadual da Carolina do Norte, esses moluscos podem transmitir não apenas Vibrio vulnificus, mas também outros patógenos, como vírus da hepatite A e norovírus. Estima-se que cerca de 80 mil casos de vibriose ocorram anualmente nos Estados Unidos, com uma taxa de letalidade de 20% para infecções por Vibrio vulnificus.

Riscos e Recomendações

As ostras vivem em águas costeiras que podem estar contaminadas com bactérias e vírus. Embora a FDA exija que os fornecedores sigam regulamentos rigorosos, não é possível testar cada ostra individualmente. Além disso, a aparência e o cheiro não garantem a segurança do alimento. Especialistas alertam que o aumento da temperatura das águas, relacionado às mudanças climáticas, tem contribuído para a proliferação da bactéria.

Para mitigar os riscos, recomenda-se que as ostras sejam sempre cozidas. Métodos como grelhar ou cozinhar no vapor são eficazes para eliminar patógenos. Para aqueles que preferem consumi-las cruas, algumas empresas utilizam um processamento que reduz a presença de Vibrio, mas essa informação pode não ser facilmente acessível ao consumidor.

População Vulnerável

Pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, como idosos, diabéticos e gestantes, devem evitar o consumo de ostras cruas. Embora a iguaria seja rica em nutrientes, como zinco e vitamina B12, os riscos associados superam os benefícios para esses grupos. A conscientização sobre os perigos do consumo de ostras cruas é essencial para garantir a segurança alimentar e a saúde pública.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais