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Entenda os limites saudáveis da procrastinação e o fenômeno do bed rotting

A prática de "bed rotting" cresce entre jovens, mas especialistas alertam para riscos à saúde mental e ao sono.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • A saúde mental no trabalho é uma prioridade crescente, especialmente entre as gerações millennials e Z.
  • Essas gerações buscam equilíbrio entre vida pessoal e profissional e rejeitam a ideia de jornadas exaustivas.
  • A prática de “bed rotting”, que envolve passar longas horas na cama realizando atividades passivas, se popularizou nas redes sociais.
  • A psiquiatra Danielle Admoni alerta que, embora o descanso seja necessário, o “bed rotting” pode levar à procrastinação e afetar a saúde mental e o sono.
  • Admoni recomenda que as pessoas busquem atividades relaxantes, como leitura ou exercícios, para equilibrar descanso e obrigações.

A saúde mental no ambiente de trabalho tem se tornado uma prioridade, especialmente com a mudança de comportamento das gerações millennials e Z. Essas gerações enfatizam a importância do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, rejeitando a romantização de jornadas exaustivas.

Recentemente, a prática de “bed rotting”, que significa passar longas horas na cama realizando atividades passivas, ganhou popularidade. Essa tendência, amplamente divulgada nas redes sociais, reflete a busca por momentos de descanso, mas também levanta preocupações sobre procrastinação e seus efeitos na saúde mental.

A psiquiatra Danielle Admoni alerta que, embora o desejo de relaxar após dias estressantes seja natural, o “bed rotting” pode se transformar em um hábito prejudicial. “Procrastinar um pouco pode ser saudável, mas não deve se tornar uma rotina”, afirma. O problema surge quando a prática se torna frequente, levando a atrasos em tarefas e comprometendo a responsabilidade com obrigações.

Além disso, a prática excessiva pode afetar o sono. “A cama não deve ser um local para atividades diversas, pois isso prejudica a higiene do sono”, explica Admoni. O corpo precisa associar a cama ao descanso, e a alteração dessa rotina pode resultar em distúrbios no sono e no apetite.

Embora o “bed rotting” possa ser uma resposta ao esgotamento, é crucial encontrar um equilíbrio. Admoni sugere que, em vez de apenas ficar deitado, as pessoas busquem atividades prazerosas que ajudem a relaxar a mente, como leitura ou exercícios. “É importante encontrar um meio-termo entre descanso e cumprimento de obrigações”, conclui a especialista.

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