Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Médico é preso por complicações em procedimento estético que causou morte no Rio

Médico já enfrentava 14 processos e foi condenado por homicídio culposo em 2018; clínica foi interditada após irregularidades encontradas.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Marilha Menezes Antunes morreu ao passar por um procedimento médico (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • O médico José Emílio de Brito foi preso no Rio de Janeiro, acusado de homicídio doloso após a morte de Marilha Menezes Antunes durante uma lipoaspiração.
  • O procedimento ocorreu em uma clínica na Zona Oeste em 8 de setembro e resultou em complicações fatais, incluindo hemorragia interna.
  • A família da vítima alega negligência da equipe médica, que demorou a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
  • A clínica Amacor foi interditada após a fiscalização encontrar medicamentos vencidos, levando à detenção de duas funcionárias.
  • Brito já enfrentava 14 processos relacionados a procedimentos estéticos e foi condenado por homicídio culposo em 2018.

Policiais da Delegacia do Consumidor do Rio de Janeiro prenderam, nesta segunda-feira, o médico José Emílio de Brito, acusado de homicídio doloso após a morte de Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, durante uma lipoaspiração. O procedimento ocorreu em uma clínica na Zona Oeste no dia 8 de setembro, resultando em complicações fatais.

Marilha sofreu uma hemorragia interna após ter um rim perfurado durante a cirurgia, que custou cerca de R$ 5 mil. A família da jovem alega que houve negligência por parte da equipe médica, que só acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após o agravamento do quadro clínico. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou as perfurações e a hemorragia como causas da morte.

Interdição da Clínica

A clínica onde o procedimento foi realizado, chamada Amacor, foi interditada após a tragédia. Durante a fiscalização, foram encontrados medicamentos com data de validade vencida, levando à detenção de duas funcionárias. O mandado de prisão temporária de Brito, com validade de 30 dias, foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio a pedido da Polícia Civil e do Ministério Público.

O delegado Wellington Vieira investiga o caso como homicídio doloso, afirmando que o médico assumiu riscos, como a ausência de um anestesista durante a cirurgia. A declaração de óbito assinada por Brito indicou broncoaspiração e parada cardiorrespiratória, divergindo do laudo necroscópico.

Histórico de Problemas Legais

José Emílio de Brito já enfrenta 14 processos judiciais relacionados a procedimentos estéticos e foi condenado em 2018 por homicídio culposo, pena que foi substituída por serviços comunitários e indenização. A defesa do médico não se manifestou sobre as alegações de negligência. Quatro ex-pacientes foram intimadas a depor na nova investigação, que continua em andamento.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais