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Estudo identifica genes que permitem obesidade sem riscos à saúde metabólica

Estudo revela 266 variantes genéticas que podem separar obesidade de riscos metabólicos e destaca importância da dieta na saúde

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mulher obesa se exercita em uma esteira durante treino em uma academia (Foto: Reprodução)
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  • Médicos alertam que o excesso de peso está associado a doenças graves, como diabetes tipo 2 e problemas cardíacos.
  • Um estudo recente identificou 266 variantes genéticas que podem desvincular a obesidade de riscos metabólicos.
  • A pesquisa, realizada por cientistas da Icahn School of Medicine e da Universidade de Copenhague, analisou dados de mais de 450 mil pessoas de ascendência europeia.
  • Foram identificados oito subtipos distintos de obesidade, cada um com riscos específicos à saúde.
  • Os resultados indicam que a dieta pode ajudar a reduzir a inflamação relacionada à obesidade, especialmente em crianças com variantes genéticas protetoras.

Médicos alertam que o excesso de peso está ligado a doenças graves, como diabetes tipo 2 e problemas cardíacos. Um novo estudo revela que a obesidade é uma condição complexa, com 266 variantes genéticas que podem desvincular a obesidade de riscos metabólicos.

Pesquisadores da Icahn School of Medicine, em Nova York, e da Universidade de Copenhague analisaram dados de mais de 450 mil pessoas de ascendência europeia. A pesquisa identificou oito subtipos distintos de obesidade, cada um com riscos específicos à saúde. Isso sugere que algumas pessoas podem ganhar peso sem desenvolver complicações metabólicas, enquanto outras, sem essas variantes, enfrentam sérios problemas de saúde.

Os resultados indicam que a dieta pode desempenhar um papel crucial na redução da inflamação associada à obesidade. Em crianças, as variantes genéticas protetoras mostraram que, embora possam se tornar obesas, não apresentam sinais precoces de doenças metabólicas.

Os cientistas enfatizam que, apesar das descobertas, a obesidade continua sendo uma condição grave para a maioria da população. Zhe Wang, coautor do estudo, ressalta que fatores como dieta e exercício permanecem essenciais no combate à obesidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, uma em cada oito pessoas no mundo vivia com obesidade, com casos mais que dobrando entre adultos e quadruplicando entre adolescentes desde 1990.

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