- Uma pesquisa do Washington Post-KFF indica que um em cada seis pais americanos adiou ou pulou vacinas para seus filhos.
- Nove por cento dos entrevistados evitam vacinas essenciais, como as contra poliomielite e sarampo.
- A hesitação vacinal é mais comum entre pais republicanos, que expressam preocupações sobre a segurança das vacinas.
- Mais de cinquenta por cento dos pais não vacinaram seus filhos contra a gripe no último ano, refletindo uma queda na confiança nas vacinas.
- A pesquisa entrevistou dois mil setecentos e dezesseis pais e revelou que muitos ainda apoiam a vacinação, mas há desconfiança crescente entre pais mais jovens.
Uma pesquisa recente do Washington Post-KFF revela que 1 em 6 pais americanos adiou ou pulou vacinas para seus filhos, com 9% evitando vacinas essenciais como as contra poliomielite e sarampo. O estudo destaca que a hesitação vacinal é mais comum entre pais que se identificam como republicanos, que têm preocupações sobre a segurança das vacinas e desconfiança nas agências de saúde.
Os dados mostram que pais que educam seus filhos em casa, são brancos e muito religiosos têm maior probabilidade de adiar vacinas. Cerca de 52% dos pais não vacinaram seus filhos contra a gripe no último ano, refletindo uma queda na confiança nas vacinas infantis desde a pandemia. Especialistas alertam que essa hesitação pode levar a surtos de doenças que já estavam controladas.
A pesquisa entrevistou 2.716 pais e revelou que a maioria ainda apoia a vacinação. Liz Hamel, da KFF, afirma que “ainda temos forte apoio às vacinas entre os pais”, mas há preocupações sobre a confiança em pais mais jovens. A vacinação contra o coronavírus e a gripe é menos priorizada em comparação com vacinas de rotina, que são essenciais para a proteção infantil.
Os motivos para a hesitação incluem preocupações com efeitos colaterais e a necessidade das vacinas. Mais de 40% dos pais afirmam não saber o suficiente para avaliar alegações sobre vacinas, enquanto 54% dos pais republicanos confiam em Robert F. Kennedy Jr., um ativista anti-vacina, para informações sobre vacinas. Essa desinformação pode impactar negativamente as taxas de vacinação, especialmente em comunidades onde a imunização é crucial para prevenir surtos.