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Anvisa aprova novo medicamento para tratar insônia e melhorar o sono

Novo tratamento apresenta menor risco de dependência e deve ser administrado em doses de cinco a dez miligramas antes de dormir.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Especialista comenta sobre o lemborexante e seu potencial menor risco de dependência no futuro (Foto: Reprodução)
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  • A Anvisa aprovou o lemborexante, comercializado como Dayvigo, como novo tratamento para insônia.
  • A aprovação ocorreu em abril de 2023 e o medicamento deve ser lançado em breve, aguardando definição de preço.
  • O lemborexante atua como antagonista da hipocretina, neurotransmissor que regula a vigília.
  • O novo remédio apresenta menor risco de dependência em comparação com as drogas Z, como zolpidem e zopiclona.
  • As principais reações adversas incluem sonolência e fadiga, e o medicamento é contraindicado para pacientes com narcolepsia e insuficiência hepática grave.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o lemborexante, comercializado como Dayvigo, como novo tratamento para insônia. A aprovação ocorreu em abril de 2023 e o medicamento deve chegar ao mercado nacional em breve, aguardando definição de preço.

O lemborexante é um antagonista da hipocretina, neurotransmissor que regula a vigília e o estado de alerta. Segundo Luciana Palombini, médica do sono, o novo remédio apresenta menor risco de dependência em comparação com as chamadas “drogas Z”, como zolpidem e zopiclona, que são amplamente utilizadas, mas têm potencial de abuso.

Uma metanálise publicada na revista The Lancet em 2022 destacou o lemborexante e a eszopiclona como os tratamentos mais eficazes para insônia em adultos, com base em dados de 44 mil participantes. O lemborexante deve ser administrado em doses de 5 mg, podendo ser aumentado para 10 mg, e deve ser tomado apenas uma vez por noite, antes de dormir.

Riscos e Contraindicações

As principais reações adversas associadas ao uso do lemborexante incluem sonolência e fadiga. O medicamento é contraindicado para pacientes com narcolepsia e insuficiência hepática grave, além de não ser recomendado para crianças e adolescentes. Pedro Genta, médico do sono, ressalta que, embora o lemborexante mostre promessas, a confirmação de seu baixo risco de dependência só será possível com o uso mais amplo ao longo dos anos.

A Anvisa ainda aguarda a aprovação do preço pelo Conselho de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Enquanto isso, a terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) continua sendo a primeira abordagem recomendada para o tratamento do distúrbio. Essa terapia busca ajustar hábitos noturnos inadequados e melhorar a qualidade do sono dos pacientes.

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