- A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em 16 de outubro, a venda dos suplementos Ki-Fit-Turbo e Zempyc Natural.
- A decisão foi baseada em relatos de efeitos colaterais graves e falta de informações sobre a composição dos produtos.
- O Ki-Fit-Turbo, da GVL Indústria de Suplementos Alimentares, foi associado a taquicardia, desconforto torácico, náuseas e diarreia.
- O Zempyc Natural, da Preço Justo Gestão Empresarial, teve problemas com a identificação de sua composição e foi promovido de forma irregular, associando-o a benefícios não permitidos.
- A proibição destaca a importância do monitoramento da segurança dos suplementos alimentares no Brasil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, no dia 16 de outubro, a comercialização e o uso de dois suplementos alimentares: Ki-Fit-Turbo e Zempyc Natural – Mega Concentrado 730 mg. A decisão foi motivada por relatos de efeitos colaterais graves e pela falta de informações claras sobre a composição dos produtos.
O Ki-Fit-Turbo, fabricado pela GVL Indústria de Suplementos Alimentares, foi associado a efeitos adversos como taquicardia, desconforto torácico, náuseas e diarreia. A Anvisa destacou que o produto apresenta composição desconhecida e promove benefícios terapêuticos de forma irregular. Em resposta, a GVL afirmou estar surpresa com a proibição, garantindo que todos os ingredientes são de origem conhecida e que seguem rigorosamente as normas de qualidade.
Zempyc Natural
O Zempyc Natural, distribuído pela Preço Justo Gestão Empresarial, também foi alvo da Anvisa devido à sua origem e composição não identificadas. A empresa alegou que as informações no rótulo estavam fora dos padrões exigidos, mas que já haviam sido corrigidas. Além disso, o nome do suplemento, que fazia alusão ao medicamento Ozempic, foi alterado. A Anvisa ainda apontou que o produto estava sendo promovido de maneira irregular em diversas plataformas digitais, associando-o a benefícios como perda de peso e aceleração do metabolismo, o que não é permitido para suplementos.
A proibição desses produtos reforça a necessidade de monitoramento rigoroso da segurança dos suplementos alimentares no Brasil, um setor que já enfrenta desafios relacionados à regulamentação e à transparência nas informações.