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Folha corrige erro sobre a expectativa de vida e chegada aos 100 anos

Estudo revela que, apesar da desaceleração na expectativa de vida, as chances de alcançar 100 anos permanecem inalteradas para nascidos entre 1939 e 2000

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Expectativa de vida cresce em ritmo menos acelerado (Foto: Reprodução)
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  • A expectativa de vida aumentou ao longo do tempo, especialmente para pessoas nascidas até mil novecentos e trinta e oito.
  • Um estudo recente indica que a probabilidade de alcançar 100 anos é menor para indivíduos nascidos entre mil novecentos e trinta e nove e dois mil.
  • A pesquisa, publicada nos Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS), mostra que a desaceleração na expectativa de vida não significa uma redução significativa nas chances de longevidade.
  • A população nascida entre mil novecentos e 1900 e mil novecentos e trinta e oito teve um ganho médio de 0,46 ano na expectativa de vida.
  • A desaceleração atual é atribuída à baixa mortalidade em idades jovens, limitando novos avanços em longevidade.

A expectativa de vida tem apresentado avanços ao longo das décadas, especialmente para aqueles nascidos até 1938. No entanto, um estudo recente revela que a probabilidade de alcançar 100 anos é menor para indivíduos nascidos entre 1939 e 2000. A pesquisa, publicada nos Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS), destaca que, embora a expectativa de vida tenha desacelerado, isso não significa que as chances de longevidade tenham diminuído drasticamente.

Os dados mostram que a população nascida entre 1900 e 1938 teve um ganho médio de 0,46 ano na expectativa de vida. Se essa tendência tivesse continuado, a expectativa de vida média de 100 anos poderia ter sido alcançada em 1980. Contudo, a desaceleração observada nos últimos anos resultou em uma redução de 37% a 52% na taxa de ganho de expectativa de vida para aqueles nascidos após 1939.

Desaceleração da Longevidade

José Andrade, doutorando no Instituto Max Planck de Pesquisa Demográfica, explica que essa desaceleração se deve ao fato de que, no passado, os avanços em longevidade estavam relacionados a melhorias na mortalidade em idades jovens. Atualmente, essa mortalidade já é bastante baixa, o que limita o espaço para novos progressos. As idades mais avançadas, por sua vez, não estão apresentando melhorias rápidas o suficiente para compensar essa desaceleração.

O estudo também enfatiza que, apesar da diminuição na taxa de ganho de expectativa de vida, isso não implica em uma redução significativa nas chances de alcançar os 100 anos. Portanto, a ideia de que as pessoas nascidas entre 1939 e 2000 têm poucas chances de atingir essa idade é uma interpretação equivocada. A realidade é que, embora o ritmo de aumento da expectativa de vida tenha diminuído, as possibilidades de longevidade permanecem intactas.

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