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Médicos registram caso inédito de Covid que durou impressionantes 750 dias

Homem com HIV-1 avançado apresentou sintomas persistentes e foi hospitalizado cinco vezes antes de falecer, sem tratamento antiviral.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Célula atacada pelo vírus Sars-Cov-2, representado em cores distintas (roxo e laranja) (Foto: Reprodução)
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  • Um homem de 41 anos da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, teve o caso mais longo de infecção por Covid-19, permanecendo com a doença por 750 dias.
  • Ele contraiu o SARS-CoV-2 em maio de 2020 e apresentou sintomas persistentes, sendo hospitalizado cinco vezes.
  • O paciente era portador de HIV-1 avançado e não recebia tratamento antirretroviral, apresentando dificuldades respiratórias, dores de cabeça e fraqueza.
  • A contagem de células T auxiliares do paciente era de apenas 35 células por microlitro de sangue, enquanto a faixa saudável varia de 500 a 1.500 células.
  • O caso, publicado na revista The Lancet Microbe, destaca a complexidade das infecções por Covid-19 em indivíduos imunocomprometidos e a necessidade de mais estudos sobre as consequências a longo prazo da doença.

Um homem de 41 anos da Carolina do Sul, nos EUA, registrou o caso mais longo de infecção por Covid-19, permanecendo com a doença por 750 dias. O paciente, que contraiu o SARS-CoV-2 em maio de 2020, apresentava sintomas persistentes e foi hospitalizado cinco vezes durante esse período.

O relato, publicado na revista The Lancet Microbe, destaca que o homem era portador de HIV-1 avançado e não recebia tratamento antirretroviral. Ele enfrentou sintomas como dificuldades respiratórias, dores de cabeça e fraqueza. Exames revelaram uma contagem de células T auxiliares de apenas 35 células por microlitro de sangue, enquanto a faixa saudável varia de 500 a 1.500 células.

Os pesquisadores sugerem que a imunossupressão pode ter contribuído para a persistência do vírus. Eles afirmam que a ausência de infecções posteriores indica uma possível perda de transmissibilidade do SARS-CoV-2, adaptando-se a um único hospedeiro. O paciente não recebeu vacinas ou terapias antivirais durante a infecção e faleceu após dois anos e três meses, com a morte ocorrendo por causas aparentemente não relacionadas à Covid-19.

Esse caso ressalta a complexidade das infecções por Covid-19, especialmente em indivíduos imunocomprometidos, e a necessidade de mais estudos sobre as consequências a longo prazo da doença.

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