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Menopausa masculina: conheça os sintomas e o que isso significa para os homens

A Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) afeta até 30% dos homens, exigindo diagnóstico e tratamento cuidadosos para evitar riscos à saúde

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Homens discutem sobre andropausa em um ambiente de preocupação (Foto: Reprodução)
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  • A andropausa não é uma fase obrigatória na vida dos homens, sendo mais corretamente identificada como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM).
  • A DAEM afeta entre 20% e 30% dos homens a partir dos 40 anos, com sintomas como fadiga, baixa libido e alterações de humor.
  • O diagnóstico envolve a combinação de sintomas e exames de sangue que confirmem níveis baixos de testosterona.
  • O tratamento pode incluir injeções, géis ou comprimidos, mas deve ser feito com cautela para evitar riscos à saúde, como infertilidade e problemas cardiovasculares.
  • Mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e exercícios, são essenciais para prevenir a baixa hormonal e melhorar a qualidade de vida.

A andropausa, frequentemente confundida com a menopausa, não é uma fase obrigatória na vida dos homens. A medicina reconhece a Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), que afeta entre 20% e 30% dos homens, especialmente após os 40 anos. Os sintomas incluem fadiga, baixa libido e alterações de humor, mas o diagnóstico correto é fundamental para evitar tratamentos inadequados.

Os homens que se queixam de cansaço e diminuição do desejo sexual muitas vezes se perguntam se estão passando pela andropausa. No entanto, a comparação com a menopausa é imprecisa. Enquanto a menopausa é uma transição biológica clara, a redução da testosterona nos homens ocorre de forma gradual e não afeta todos da mesma maneira. O urologista Eduardo Miranda explica que a DAEM pode levar décadas para se manifestar.

Os sintomas da DAEM são variados e incluem queda da libido, cansaço crônico, aumento de gordura corporal e dificuldades cognitivas. Esses sinais, muitas vezes confundidos com o envelhecimento natural, podem passar despercebidos. O endocrinologista Lucas Marchesan ressalta que fatores como obesidade e estresse crônico podem agravar a situação, levando a uma baixa hormonal em homens mais jovens.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da DAEM requer a combinação de sintomas e níveis baixos de testosterona, confirmados por exames de sangue. A testosterona oscila naturalmente, e a confirmação da baixa deve ser feita em pelo menos dois momentos. O tratamento, quando necessário, pode incluir injeções, géis ou comprimidos, mas deve ser feito com cautela para evitar riscos à saúde, como infertilidade e problemas cardiovasculares.

A reposição hormonal deve ser considerada apenas em casos de deficiência confirmada. O uso inadequado pode levar a efeitos colaterais graves, como hipertrofia cardíaca e alterações na próstata. O endocrinologista Tarissa Petry alerta que a busca por uma versão “melhorada” de si mesmo pode resultar em consequências indesejadas.

Mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e prática regular de exercícios, são essenciais para prevenir ou retardar os efeitos da baixa hormonal. Manter um peso saudável e evitar o sedentarismo são medidas que impactam diretamente a produção de testosterona. A saúde masculina ainda enfrenta tabus, e muitos homens relutam em buscar ajuda para problemas como a perda de libido. Falar abertamente sobre esses temas é crucial para promover cuidados adequados e melhorar a qualidade de vida.

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