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Ministério da Saúde recomenda testes de autismo para crianças a partir dos 16 meses

Ministério da Saúde investe R$ 72 milhões na criação de 71 serviços de reabilitação e na aplicação do teste M-Chat em crianças de até 30 meses

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O Ministério da Saúde lançou uma nova linha de cuidado para o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em 18 de setembro de 2025.
  • A iniciativa inclui a aplicação do teste M-Chat em crianças de 16 a 30 meses para detecção precoce de sinais de autismo.
  • Serão criados 71 novos serviços de reabilitação em 18 estados e no Distrito Federal, com investimento de R$ 72 milhões.
  • A nova linha também prevê a atualização do Guia de Intervenção Precoce e o fortalecimento do Projeto Terapêutico Singular (PTS) para planos de tratamento individualizados.
  • O ministério oferecerá suporte às famílias, incluindo orientação parental e capacitação de profissionais da atenção primária.

O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (18), uma nova linha de cuidado para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com foco na detecção precoce e intervenções imediatas. A iniciativa inclui a aplicação do teste M-Chat em crianças de 16 a 30 meses, visando identificar sinais de autismo durante a rotina de avaliação do desenvolvimento infantil.

A expectativa é que essa abordagem permita intervenções antes do diagnóstico formal, promovendo maior autonomia e interação social para as crianças. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que esta é a primeira vez que o ministério estabelece uma linha de cuidado específica para o TEA, enfatizando a importância do diagnóstico precoce. Cerca de 1% da população brasileira é diagnosticada com TEA, e 71% dessa população apresenta outras deficiências, o que reforça a necessidade de um sistema de saúde integrado.

Expansão da Rede de Cuidados

Com um investimento de R$ 72 milhões, o ministério anunciou a criação de 71 novos serviços de reabilitação em 18 estados e no Distrito Federal. Entre as novidades estão a habilitação de 23 novos Centros Especializados em Reabilitação (CERs) e um aumento de 20% no custeio de 33 CERs já existentes. Essas unidades oferecem diagnóstico, tratamento e acesso a tecnologias assistivas, essenciais para o atendimento a pessoas com TEA.

Além disso, a nova linha de cuidado inclui a atualização do Guia de Intervenção Precoce, que será disponibilizado para consulta pública. O fortalecimento do Projeto Terapêutico Singular (PTS) permitirá a elaboração de planos de tratamento individualizados, envolvendo equipes multiprofissionais e as famílias.

Apoio às Famílias

A nova estratégia também enfatiza o acolhimento e suporte às famílias, reconhecendo o papel central dos cuidadores no desenvolvimento infantil. As ações incluem orientação parental, grupos de apoio e capacitação de profissionais da atenção primária. O objetivo é reduzir a sobrecarga das famílias e promover vínculos afetivos saudáveis.

O ministério articula a implementação de um programa de treinamento de habilidades para cuidadores, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa proposta visa capacitar profissionais para apoiar famílias com crianças que apresentam TEA ou atraso no desenvolvimento, promovendo um ambiente propício ao desenvolvimento infantil.

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