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Armas em casa aumentam de 3 a 5 vezes o risco de suicídio, revela estudo

Estudo revela que a presença de armas em casa aumenta significativamente o risco de suicídio e comportamentos abusivos. Brasil registra aumento de 3,2% no porte de armas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Arma de fogo (Foto: Reprodução)
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  • A presença de armas de fogo em casa aumenta de três a cinco vezes o risco de suicídio, segundo uma nova revisão de mais de 400 estudos.
  • A pesquisa, publicada na Harvard Review of Psychiatry, identificou três mecanismos psicológicos que explicam essa relação.
  • As armas são frequentemente usadas em momentos de crise, intensificando ações impulsivas e sentimentos negativos.
  • No Brasil, houve um aumento de 3,2% no registro de porte de armas entre 2023 e 2024, totalizando 2,154 milhões de registros no Sistema Nacional de Armas (Sinarm).
  • Os pesquisadores pedem que políticas públicas considerem essas evidências para melhorar a saúde mental e a segurança pública.

A presença de armas de fogo em casa está diretamente ligada ao aumento do risco de suicídio e comportamentos abusivos, conforme uma nova revisão de mais de 400 estudos. A pesquisa, que abrangeu dados de diversos países até março de 2023, revela que ter armas em casa pode elevar de três a cinco vezes o risco de suicídio, com 61% dos casos relacionados a esse desfecho.

Os pesquisadores identificaram três mecanismos psicológicos que explicam essa relação. O primeiro destaca que as armas são frequentemente utilizadas em momentos de crise, aumentando a probabilidade de ações impulsivas. O segundo mecanismo sugere que a presença de armas pode intensificar sentimentos negativos, em vez de proporcionar segurança. Por fim, o terceiro aponta que a posse de armas pode levar a um comportamento controlador, resultando em violência doméstica e outros abusos.

O psiquiatra Rodolfo Furlan Damiano, autor do estudo, enfatiza que a disponibilidade de ferramentas letais não promove segurança, mas sim fragilidades emocionais e um aumento da agressividade. Os resultados foram publicados na Harvard Review of Psychiatry, e os pesquisadores pedem que políticas públicas considerem essas evidências.

No Brasil, o cenário é preocupante. Entre 2023 e 2024, houve um aumento de 3,2% no registro de porte de armas, totalizando 2,154 milhões de registros no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Esses dados foram divulgados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, refletindo uma tendência que pode agravar os problemas de saúde mental e segurança pública no país.

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