- Durante o Setembro Amarelo, especialistas discutem a saúde mental dos evangélicos.
- O evento, promovido pelo Comunhão Debate, enfatiza a importância de buscar ajuda e falar sobre o sofrimento emocional.
- A psicóloga Flávia Luz aponta que a falta de conhecimento sobre saúde mental contribui para o sofrimento entre os cristãos.
- Luciana Salomão, também psicóloga, destaca a necessidade de buscar terapia como um espaço seguro para quem enfrenta dificuldades.
- Priscila Machado sugere cultivar relacionamentos que promovam bem-estar como forma de prevenir doenças emocionais.
Durante o Setembro Amarelo, especialistas discutem a saúde mental dos evangélicos, um tema que ganha destaque à medida que muitos membros da igreja enfrentam dificuldades emocionais sem o suporte necessário. O evento, promovido pelo Comunhão Debate, abordou a importância de buscar ajuda e romper o silêncio sobre o sofrimento emocional.
A psicóloga Flávia Luz destacou que a falta de conhecimento sobre saúde mental é uma das principais causas do sofrimento entre os cristãos. Segundo ela, muitos ainda veem problemas como medo, ansiedade e depressão como questões espirituais. “O sofrimento é agravado pela vida acelerada e pela falta de descanso”, afirmou Luz.
Luciana Salomão, também psicóloga, enfatizou que é crucial que os crentes não se conformem em sofrer em silêncio. “Buscar terapia é essencial para quem está em sofrimento. É um espaço seguro onde a pessoa pode ser ouvida sem julgamentos”, disse. Essa abordagem é fundamental para líderes e membros da igreja que enfrentam pressões e estresse.
Priscila Machado, com mais de 18 anos de experiência, sugeriu que uma forma eficaz de prevenir doenças emocionais é cultivar relacionamentos e ambientes que promovam bem-estar. “É importante escolher com quem trocamos conselhos e buscar situações que tragam alegria”, orientou.
O debate sobre a saúde mental dos evangélicos é vital, especialmente em um contexto onde muitos ainda hesitam em buscar ajuda. A conscientização e o apoio são passos essenciais para promover um ambiente mais saudável e acolhedor dentro das comunidades religiosas.