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‘Febre dos peptídeos’ transforma o cenário do aprimoramento estético e esportivo

Anvisa proíbe peptídeos como BPC-157 e chips da beleza, enquanto o mercado ilegal cresce, aumentando os riscos à saúde pública.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Uso de peptídeos no esporte para recuperação e desempenho (Foto: Reprodução)
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  • A Anvisa baniu a comercialização de peptídeos como o BPC-157 e os “chips da beleza”, visando proteger a saúde pública.
  • O uso de peptídeos não regulamentados tem crescido, apresentando riscos à saúde.
  • O mercado de beleza e cuidados pessoais pode faturar até US$ 904,25 bilhões até 2030, com peptídeos como atrativos.
  • O mercado ilegal de peptídeos, que inclui produtos como o BPC-157 e o TB-500, oferece fórmulas não testadas e doses não comprovadas.
  • A Anvisa alerta sobre os riscos da automedicação e recomenda o uso de produtos com comprovação científica e supervisão médica.

Os peptídeos, compostos por cadeias de aminoácidos, têm ganhado destaque no mercado de beleza e saúde, prometendo benefícios como estímulo de colágeno e recuperação muscular. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu a comercialização de peptídeos como o BPC-157 e os chamados “chips da beleza”, que são implantes hormonais. Essa decisão visa proteger a saúde pública, já que o uso de peptídeos não regulamentados tem crescido, trazendo riscos significativos.

O setor de beleza e cuidados pessoais pode faturar até US$ 904,25 bilhões até 2030, com os peptídeos se destacando como um dos principais atrativos. Entre os peptídeos mais conhecidos estão o Tripeptídeo-3, que imita a ação de uma molécula encontrada no veneno de cobra, e sequências como KTTKS e GHK-Cu, associadas à melhora da elasticidade da pele. No entanto, o uso de peptídeos em ambientes não regulamentados, como academias e clínicas de biohacking, levanta preocupações sobre a segurança e eficácia desses produtos.

Riscos do Mercado Ilegal

O mercado ilegal de peptídeos, que inclui produtos como o BPC-157 e o TB-500, tem proliferado, oferecendo fórmulas não testadas e doses não comprovadas. A Agência Mundial Antidoping (WADA) classifica alguns desses compostos como perigosos e proibidos em competições esportivas. A falta de regulamentação e controle de qualidade pode resultar em efeitos adversos graves, além de complicações de saúde.

A Anvisa já alertou sobre os riscos associados à automedicação e à compra de peptídeos fora de canais autorizados. Produtos aprovados atualmente incluem medicamentos injetáveis para obesidade e cremes com peptídeos, que devem ser utilizados sob supervisão médica. A recomendação é que os consumidores priorizem tratamentos com comprovação científica e verifiquem a procedência dos produtos.

A Busca por Segurança e Eficácia

Pesquisas continuam a explorar o potencial dos peptídeos, com laboratórios buscando padrões de produção seguros. No entanto, a demanda por resultados rápidos frequentemente supera a capacidade regulatória. Para quem busca benefícios estéticos ou atléticos, é fundamental consultar profissionais qualificados, como endocrinologistas ou dermatologistas, e realizar exames que monitorem possíveis efeitos colaterais. A orientação é clara: evite a automedicação e priorize produtos com registro na Anvisa.

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