- O Ministério da Saúde lançou o projeto-piloto do programa “Agora Tem Especialistas” em Goiânia e Ribeirão Preto.
- O programa utiliza carretas móveis para oferecer atendimento especializado em saúde em áreas remotas.
- A expectativa é que, até 2026, o Brasil tenha 150 carretas em operação, com um investimento de R$ 1 bilhão.
- Na fase inicial, 27 carretas atenderão comunidades indígenas, quilombolas e populações rurais em 22 estados.
- As carretas oferecerão serviços como consultas ginecológicas, exames de imagem e atendimentos em oftalmologia, cardiologia e ginecologia.
O Ministério da Saúde lançou o projeto-piloto do programa “Agora Tem Especialistas”, que utiliza carretas móveis para oferecer atendimento especializado em saúde. A iniciativa começou em Goiânia (GO) e se expandirá para Ribeirão Preto (SP), com o objetivo de levar serviços médicos a áreas remotas e de difícil acesso. A expectativa é que, até 2026, o Brasil conte com 150 carretas em operação.
As carretas são equipadas com tecnologia e insumos necessários para realizar uma variedade de procedimentos. O programa visa aumentar a oferta de serviços especializados e reduzir o tempo de espera no Sistema Único de Saúde (SUS). Durante a fase inicial, 27 carretas estarão em funcionamento em 22 estados, atendendo comunidades indígenas, quilombolas e populações rurais.
Na primeira ação em Goiânia, 40 pacientes do SUS foram atendidos em duas unidades móveis, que oferecem serviços como consultas ginecológicas e exames de imagem. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a iniciativa permitirá a realização de 720 mil cirurgias, 4,6 milhões de consultas e 9,4 milhões de exames anualmente.
Expansão do Programa
A partir do dia 24 de setembro, as carretas em Ribeirão Preto focarão em atendimentos de oftalmologia, incluindo cirurgias de catarata. Os pacientes receberão óculos de proteção e colírios como parte do tratamento. A seleção dos atendidos é feita pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde local.
Para viabilizar a operação das 150 carretas, o programa destinará R$ 1 bilhão ao credenciamento de prestadoras de serviços. As empresas contratadas devem fornecer a estrutura completa, incluindo equipes de saúde e equipamentos. As especialidades atendidas incluem oftalmologia, cardiologia, ginecologia e otorrinolaringologia.
Com essa ação, o governo federal busca fortalecer o atendimento em saúde, especialmente em regiões desassistidas, e aumentar a capacidade do SUS em áreas prioritárias.