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Parada cardíaca: entenda os riscos e como agir antes da ajuda médica chegar

A ressuscitação cardiopulmonar pode quadruplicar as chances de sobrevivência em paradas cardíacas fora do hospital, alerta a AHA.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Manobra de ressuscitação cardiopulmonar sendo realizada por uma pessoa (Foto: Reprodução)
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  • A American Heart Association (AHA) alerta que 90% das paradas cardíacas fora do hospital são fatais.
  • Apenas 40% das vítimas recebem assistência imediata, o que aumenta o risco de morte.
  • A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pode aumentar as chances de sobrevivência em até quatro vezes.
  • A principal causa de paradas cardíacas é a doença coronariana, que resulta do entupimento das artérias do coração.
  • Em caso de parada cardíaca, é essencial chamar ajuda e iniciar a RCP imediatamente, além de usar um desfibrilador externo automático (DEA) se disponível.

A American Heart Association (AHA) divulgou um alerta alarmante: 90% das paradas cardíacas que ocorrem fora do ambiente hospitalar são fatais. Apenas 40% das vítimas recebem assistência imediata, o que agrava a situação. A AHA destaca que a ressuscitação cardiopulmonar (RCP), que consiste em compressões torácicas, pode aumentar as chances de sobrevivência em até quatro vezes.

A parada cardíaca é uma interrupção súbita da função do coração, frequentemente causada por arritmias. O cardiologista Antônio Amorim explica que essa condição leva à perda de consciência e à falta de respiração em questão de segundos. Sem oxigenação, as células cerebrais começam a morrer, resultando em lesões irreversíveis. A cada minuto sem socorro, as chances de sobrevivência caem 10%.

O que fazer em caso de parada cardíaca

Em uma emergência, o primeiro passo é verificar a resposta da pessoa. Se não houver resposta ou respiração, é crucial chamar ajuda imediatamente. Enquanto isso, a RCP deve ser iniciada. As compressões devem ser firmes e ritmadas, com uma frequência de 100 a 120 compressões por minuto e profundidade de 5 a 6 centímetros.

Além disso, o uso de um desfibrilador externo automático (DEA) pode ser vital. Este equipamento, disponível em locais públicos, é projetado para ser utilizado por qualquer pessoa, mesmo sem treinamento prévio. Após a estabilização inicial, o paciente deve ser levado ao hospital rapidamente para tratamento adequado.

Causas e riscos

A principal causa de paradas cardíacas é a doença coronariana, resultante do entupimento das artérias que irrigam o coração. Fatores como colesterol alto e formação de coágulos são frequentemente responsáveis. Em pessoas abaixo dos 35 anos, as paradas cardíacas podem estar ligadas a condições genéticas, como a miocardiopatia hipertrófica, que pode ser assintomática até o momento da emergência.

A AHA e especialistas em cardiologia enfatizam a importância da conscientização e do treinamento em RCP. Com ações rápidas e eficazes, é possível salvar vidas e aumentar significativamente as taxas de sobrevivência em casos de parada cardíaca.

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