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Alexitimia dificulta compreensão emocional em muitas pessoas

Estudos mostram que a alexitimia afeta entre 17% e 23% da população e pode ser tratada com arteterapia e musicoterapia.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pessoas com alexitimia costumam relatar um mal-estar geral ou sensação de descompasso (Foto: Reprodução)
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  • A alexitimia é uma condição que dificulta a identificação e expressão de emoções, afetando a saúde mental e os relacionamentos interpessoais.
  • Estima-se que entre 17% e 23% da população tenha dificuldades significativas nesse aspecto.
  • Pesquisas recentes indicam que a alexitimia é um traço de personalidade, não uma doença, e foi introduzida pelo psiquiatra Peter Sifneos na década de 1970.
  • Existem dois tipos de alexitimia: primária, que é um traço estável, e secundária, que surge após traumas ou estresse psicológico.
  • Terapias como arteterapia e musicoterapia podem ajudar na compreensão emocional, além de psicoterapia individual ou em grupo.

A alexitimia é uma condição que dificulta a identificação e expressão de emoções, afetando a saúde mental e os relacionamentos interpessoais. Estima-se que entre 17% e 23% da população apresente dificuldades significativas nesse aspecto. Embora a alexitimia não seja considerada uma doença, ela pode impactar negativamente a qualidade de vida dos afetados.

Pesquisas recentes indicam que a alexitimia é um traço de personalidade, não uma patologia. O termo, introduzido na década de 1970 pelo psiquiatra Peter Sifneos, significa “ausência de palavras para emoções”. A condição é caracterizada por dificuldades em identificar, descrever e processar emoções, levando a sintomas físicos como dores de cabeça e fadiga, fenômeno conhecido como somatização.

Tipos de Alexitimia

Existem dois tipos principais de alexitimia: a primária, que é um traço de personalidade estável, e a secundária, que surge após traumas ou estresse psicológico. A primeira está relacionada a fatores genéticos e neurobiológicos, enquanto a segunda pode se desenvolver em resposta a situações adversas. Ambas as formas podem dificultar o apoio emocional a entes queridos.

Estudos de neuroimagem mostram que pessoas com alexitimia apresentam conectividade reduzida em áreas do cérebro envolvidas no processamento emocional, como a ínsula anterior e o córtex pré-frontal. Essa desconexão pode explicar a dificuldade em reconhecer e expressar emoções.

Abordagens Terapêuticas

Embora a alexitimia não tenha cura, existem abordagens terapêuticas que podem ajudar. Terapias baseadas em habilidades, como a arteterapia e a musicoterapia, têm mostrado resultados promissores. Essas técnicas permitem que os indivíduos explorem suas emoções de maneira menos intimidante do que as terapias tradicionais.

A psicoterapia, tanto em grupo quanto individual, também pode ser eficaz. Essas abordagens ensinam os afetados a observar seus estados internos sem julgamentos, ajudando a estabelecer conexões entre sensações corporais e emoções. A conscientização sobre a alexitimia é crucial para criar ambientes mais inclusivos e acolhedores, reconhecendo a diversidade emocional que cada indivíduo traz.

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