Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Harvard desenvolve terapia genética que promete prolongar a vida até 150 anos

Cientistas planejam iniciar testes em humanos para terapia que rejuvenesce células em janeiro de 2024, com foco em doenças oculares.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A vida em comunidade colabora para a longevidade (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • Cientistas de Harvard, liderados pelo geneticista David Sinclair, desenvolveram uma terapia genética para rejuvenescer células.
  • Os testes em humanos estão programados para janeiro de 2024, com foco inicial em doenças oculares, como glaucoma.
  • Experimentos em camundongos e macacos mostraram redução na idade biológica e melhorias na função física.
  • A terapia utiliza uma injeção ocular com doxiciclina, um antibiótico que ativa genes relacionados à juventude celular.
  • A pesquisa também investiga hábitos diários que influenciam a longevidade, como dieta, exercícios e saúde emocional.

Uma equipe de cientistas de Harvard, liderada pelo geneticista David Sinclair, está desenvolvendo uma terapia genética inovadora que promete rejuvenescer células. Os testes em humanos estão agendados para janeiro de 2024, com foco inicial em doenças oculares, como glaucoma. A pesquisa visa não apenas prolongar a vida, mas também melhorar a qualidade de vida, permitindo que as células funcionem como na juventude.

Os experimentos realizados em camundongos e macacos mostraram resultados promissores, com uma redução mensurável na idade biológica e melhorias na função física. Sinclair, que tem mais de duas décadas de experiência na área, destaca que a reprogramação epigenética pode restaurar as instruções celulares que se desgastam com o tempo. Essa abordagem não altera o DNA, mas ativa ou desativa genes específicos, permitindo que as células retornem a um estado mais jovem.

Avanços e Desafios

Os testes clínicos em humanos começarão com uma injeção ocular acompanhada de doxiciclina, um antibiótico que ativa genes associados à juventude celular. Se os resultados forem positivos, a pesquisa poderá se expandir para doenças mais complexas, como Alzheimer e esclerose lateral amiotrófica (ELA). No entanto, o acesso a essas terapias ainda é uma preocupação. Sinclair alerta que a falta de financiamento e a ausência de políticas claras podem dificultar a implementação dessas inovações.

Além das terapias genéticas, Harvard também investiga hábitos diários que influenciam a longevidade. Estudos indicam que uma dieta equilibrada, exercícios regulares e um sono reparador são fundamentais para uma vida saudável. A estabilidade emocional e relacionamentos sociais fortes também desempenham um papel crucial na saúde a longo prazo.

O Futuro da Longevidade

Os avanços em terapias epigenéticas oferecem um horizonte promissor, mas a questão da acessibilidade permanece. A possibilidade de viver até 150 anos com saúde não é mais um sonho distante, mas uma realidade em potencial. Se esses tratamentos se tornarem viáveis, a medicina poderá mudar seu foco de cura de doenças para a manutenção da juventude, transformando a compreensão do envelhecimento. Sinclair enfatiza que o objetivo não é apenas viver mais, mas viver melhor.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais